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Jogadores da base e brincadeira com Zuccarello

— Esses jovens vão ganhar espaço comigo. Pensei muito em colocar o Zuccarello porque eu gosto de colocar quando já está com mais treino comigo, ele treinou muito pouco, veio da taça São Paulo há muito pouco tempo, e eu gosto de dar um suporte para que ele entre sempre e saiba muito bem o que fazer. Até brinquei que ele foi rodar para o meio de campo e deixou o Payet marcando o lateral, com 37 anos, aos 40 do segundo tempo. Brinquei com ele: "Foi legal a estreia? Vai voltar para a base". Eu vou ter muito cuidado nesse início, não estou conseguindo trabalhar, é jogo em cima de jogo, mas daqui a pouco a gente vai ter uma semana aberta, e eu vou estar mais perto desses jovens que estão vindo comigo, Lyncon, Luiz Gustavo, Euder, tem uns meninos aí que eu acompanhei na Copinha. Eu vou estar sempre de olho.

Mudança de jogadores

— Nesse início eu estou trocando mesmo por essa questão de trabalho. Esses caras, com o que correram hoje, dificilmente vão estar nas suas condições para jogar sábado nesse início de trabalho. Éramos para estar agora na metade da pré-temporada, a gente sabe o quanto é importante, 35 dias de férias, 40 dias de pré-temporada, você faz seis, sete jogos agora, é difícil. Eu estou pensando em fazer algumas avaliações no campeonato; isso não é bom, mas eu vou ter que fazer, não tem outra forma. Não tem um jogo-treino. O treino muitas vezes não te mostra o que tem que ser mostrado. A gente sabe que o Brasil é assim e a gente vai aos poucos entendendo o que é melhor, e eu vou acabar fazendo algumas experiências dentro da competição.

Planejamento

— Nós jogamos sábado, quarta e segunda, isso vai ser bom pra gente se recuperar, porque não vai ser quinta, domingo, quarta. A cada dois dias um jogo. Então a gente joga sábado, quarta com o Fluminense, o próximo jogo ficou para segunda. Isso é bom. Aí essa questão vai ser muito pontual de eu escutar o departamento médico para tirar. Então, agora, dificilmente eu faço isso outra vez. Vamos esperar rodada a rodada para eu escutar todo mundo e tomar a melhor decisão.

Souza

— Primeira vez que estou trabalhando com ele, mas já o observava. Eu não vou avaliar um jogador por um lance. Fez um jogo consistente, em um campo que não era legal. Teve uma leitura errada ali, faz parte. É um jogador experiente, um jogador com uma história fora muito boa, que vem se dedicando e que vem como opção sim. E na minha forma de jogar, de ter a bola com a qualidade de passe que ele tem, ele passa também a ser um jogador por dentro. Esse primeiro volante que sempre foi a dele, de fazer os nosso meias jogarem ali também, eu conto com ele nessa posição.

Paulo Henrique

— O Puma é mais um construtor, de aproximação. A falta de conjunto também atrapalhou ele, tenho que saber disso. É diferente do Paulo Henrique, que é um jogador que dá o tapa e passa por cima, de velocidade. Está bem claro que os laterais vão ter possibilidades de fazer gols. O Piton em Manaus teve chance, o Victor Luís teve chance em um cruzamento. Eles têm toda a liberdade para atacar as laterais por trás. Vai aparecer oportunidade nessa forma de jogar. Eles têm toda a liberdade.

Fonte: ge

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