Oportunidade, carinho da torcida e mais: A coletiva de Rafael Paiva
Oportunidade a técnicos da base
- Tem muito treinador com potencial na base. Muitos, muitos. Treinador brasileiro evoluiu muito. A gente sempre foi muito questionado por que não estudava. Só boleirava, e os estrangeiros eram mais estudiosos, mais organizados. O brasileiro tem uma capacidade absurda, tem o nível melhor que no profissional, muito por dedo dos treinadores da base. Mas é uma transição agressiva. Isso está mudando um pouco, mas tem um olhar diferente do jogador, da torcida, da diretoria. Tem uma pressão. A gente tem que ir na marra ganhando respeito. Tem mjito treinador bom no Brasil, o sub-20 tem uma visibilidade de profissional, qualquer torcedor conhece todos os jogadores do sub-20, jogos televisionados, temos que brigar muito. Feliz de ver amigos com o Fabio Mathias, Jardine foi bicampeão no México, Felipe Leal que era da seleção brasileira sub-17, e vários outros grandes treinadores, que tiveram que sair do Brasil para conquistar um respeito. Mario Jorge foi para a seleção da Arábia Saudita Sub-17. Estamos batalhando. Fico muito feliz quando vejo os companheiros conseguindo o espaço. E vou brigar muito para que outros consigam.
Carinho dos torcedores
- Fico muito feliz, é realmente muito satisfatório. A torcida é muito o termômetro do que está acontecendo dentro de campo. Então, fico feliz porque se ela está valorizando, é porque demonstramos dentro de campo. É um jogo que acredito, de marcar, de jogar no limite do erro. Fico feliz porque foi tudo que aconteceu no jogo hoje. Potencializamos os atletas da base. Toda as categorias de base do Vasco estão chegando nas fases finais. Rodrigo Dias fazendo um grande trabalho. Isso é um reflexo. A torcida elogiar é reflexo do que estamos fazendo.
Ser técnico de fato?
- Não sei. Sou muito grato ao que o Vasco me fez. Os quatro jogos foram emocionantes. Acrescentaram demais para a minha carreira. É muito difícil a transição da base para o profissional. Somos taxados como treinadores de base. Para mim futebol é futebol. Subi do sub-20 para o profissional com todo mundo questionando se eu dava conta. Para mim futebol é isso independentemente da categoria ou da idade. Vou fazer isso no sub-20, no profissional, sub-17. A decisão não sou eu que tomo, mas quando o Vasco pedir vou sempre ajudar.
Fonte: ge
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