Nenhum técnico completou 1 ano no cargo do Vasco nos últimos 10 anos; raio-x
Demitido no domingo, Fábio Carille endossou uma realidade negativa presente para a maioria dos treinadores no Vasco neste século: os trabalhos curtos. O ex-comandante deixou o cargo após pouco mais de quatro meses e foi a 49ª troca de técnico desde 2003, primeiro ano da era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro.
Há quase dez anos, o Vasco não completa um ano com o mesmo treinador. A última vez que aconteceu foi em 2016, com Jorginho. Em sua primeira passagem pela Colina Histórica, o ex-lateral assumiu em 17 de agosto de 2015 e deixou o cargo em 28 de novembro de 2016. Nos 16 meses, não evitou o segundo rebaixamento para a Série B no fim de 2015, mas conquistou um título do Carioca na temporada seguinte. Teve um aproveitamento de 60%.
Além de Jorginho, apenas outros dois técnicos conseguiram completar mais de 12 meses à frente do cargo no Vasco desde 2003. Renato Gaúcho ficou de julho de 2025 a abril de 2007 em sua primeira passagem na Colina - o trabalho mais longevo do clube no século XXI; e Cristóvão Borges esteve à frente do comando técnico do fim de agosto de 2011 até setembro de 2012.
A média de tempo de trabalho de um treinador no Vasco é de apenas 5,4 meses. Os dados são da ferramenta "Rotatividade dos Técnicos", do ge, que mapeia a dança das cadeiras no futebol brasileiro desde 2003.
Na gestão Pedrinho, o cenário de passagens curtas de treinador permanece. A saída de Carille foi a terceira interrupção de trabalho em menos de um ano. Antes, o mandatário havia demitido Álvaro Pacheco, contratado no fim da gestão da 777, mas que só estreou com Pedrinho, com apenas quatro jogos; e Rafael Paiva, que fez 21 partidas pelo clube em cinco meses de trabalho.
Sem Carille, Felipe "Maestro" assumirá o cargo interinamente até a contratação de um novo nome para comandar o Vasco, que já iniciou negociações com Fernando Diniz. A próxima partida da equipe será já nesta quinta-feira, às 16h, diante do Operário-PR, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa.
Fonte: ge
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