Jornalistas opinam sobre Vasco 3 x 2 Bahia

Lucas Pedrosa @pedrosa
Um desfile. Assim classifico a atuação de Dimitri Payet. E quem diria que um jogador com esse calibre técnico faria o Vasco jogar mais? Não é novidade. Se o talento é priorizado, o futebol é mais agradável. Mas claro que, apesar do susto, foi disparadamente o 1° tempo do Cruz-Maltino mais agradável de assistir nos últimos 2 meses.

Talvez o melhor do Brasileirão. Um 1°T tão bom quanto Léo Jardim, um monstro que vai se consolidando como o melhor goleiro do Cruz-Maltino nos últimos 10 anos.

Sem os pilares Vegetti e Hugo Moura, não se sabia como seria o Vasco. Tão surpreendente que até mesmo Rogério Ceni deve ter tido dificuldades de ler. Ninguém sabia. E ainda bem. 30 minutos avassaladores.

Coletivo agrupado, pressão pós perda, linhas altas e encurralando o Bahia com as ótimas partidas da linha ofensiva formada Rayan (que jogo do garoto), Puma, Emerson e Payet.

Cocão e Galdames? Muito bem na construção e destruição. Piton e PH apoiando, João Victor em mais um grande jogo e Maicon, apesar do erro no gol, se recuperou e foi importante.

O 2°T, mais nervoso, acabou sendo abaixo do 1°T, o Bahia ameaçou com o ótimo time que tem, mas não foi suficiente porque o Vasco tem Léo Jardim. Uma defesa espetacular nos últimos minutos, mais uma, para a sua grande coleção com a camisa do Gigante da Colina.

43 pontos, 9ª colocação e, finalmente, o Vasco voltando a praticar futebol. Porque quem quer chegar à Pré-Libertadores não pode se contentar apenas com resultado. Tem que jogar bola. E o time do Rafael Paiva, que devia há 2 meses, pagou com mais 3 pontos no Caldeirão que é São Januário.

📷: Matheus Lima/Vasco

André Garone @BlogDoGarone

Costumo brincar que o Vasco não tem uma vitória tranquila desde aquele 6x0 sobre o União São João de Araras, em 1997. E mesmo assim o Edmundo ainda perdeu um pênalti. E hoje não conseguiu ter mesmo abrindo 3x0 sobre o Bahia em 34 minutos, algo que não acontecia desde o 6x1 sobre o Atlético-MG, em 2008. Mas eu prefiro ficar com o início avassalador do time do que com o fim agoniante. Um elenco limitado, sem o seu artilheiro, sua principal contratação, sem um zagueiro titular e sem o seu melhor volante, e ainda assim Rafael Paiva encontrou alternativas. Sofreu no fim, é verdade. Mas era jogo, talvez, para sofrer desde o início. Por todo o contexto. E apesar de sofrer no fim, sorriu no início e vai dormir da mesma forma. Comento as ÓTIMAS atuações de Payet, Cocão, Puma e cia, ao vivo, a partir das 23h30, lá no canal: https://www.youtube.com/watch?v=gm5oOb4lUeE

Foto: Matheus Lima - Vasco

Fonte: Imprensa

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