Jornalista analisa eliminação do Vasco: 'Trabalho do Carille é ruim'

• A diferença entre Flamengo e Vasco é abissal. Mundos distintos e o retrospecto escancara isso. É sobre gestão, protagonismo, grana e qualidade. Realidades completamente diferentes.

• O trabalho do Carille é ruim. Time mostra problemas defensivos e crônicos na dificuldade de criação.

• O ciclo do Payet acabou e sigo afirmando isso. Salário alto, produção nula, some em jogo grande, intensidade baixa e a conta não fecha. Zero sentido renovar e se apegar.

• Coutinho tem qualidade, mas ele virou esse jogador frágil fisicamente e de baixa intensidade. Se lesiona muito há anos e não consegue ter sequência. O Vasco não deveria depender de um atleta assim. Se ele for a salvação o clube terá problema e é necessário encarar a realidade sem ilusão.

• A primeira impressão sobre o Loide Augusto é bem ruim. Surpresa será se ele evoluir muito.

• Nuno Moreira vai ajudar. Boa notícia.

• O Vegetti não é um problema, mas é necessário ter outro 9 no elenco. O argentino quebra muito com a bola no pé e isso prejudica o time em momentos de construção. Ele resolve muito, mas não vou me calar dentro de algo nítido.

• Ou o Vasco é vendido para uma SAF competente e com grana ou o 2025 será muito complicado

• São 25 anos de destruição, derrotas, desculpas e nenhuma solução. É desgastante e a torcida não aguenta mais.

Sobre a arbitragem eu opinei sobre no Sportscenter pós-jogo da ESPN. Minha impressão é de impedimento do Bruno Henrique.

Sobre a expulsão dele? Acho que ele merecia o segundo amarelo no lance com o João Victor, mas ali o juiz estava distante do lance e não viu. Pode reparar. Não era um lance para vermelho direto e por isso o VAR não entrou. Sobre a falta no Rayan que originou o gol do Vasco? É aquela faltinha que os árbitros apitam no futebol brasileiro. Na PL, por exemplo, não seria nada. É o que acho.

Só penso que ficar colocando a culpa toda na arbitragem quando o Vasco não consegue ser competente e está anos luz atrás do seu rival é uma perda de tempo. Já passou da hora do clube olhar pra si. São 25 anos de nada.