Goleiro foi herói do Vasco mais uma vez

Neto Paraíba, Thales Oleques, Allan Godói, Alex Telles, John Kennedy e Canobbio. O que todos esses jogadores têm em comum? Todos tiveram pênaltis defendidos por Léo Jardim nesta Copa do Brasil. O goleiro foi herói do Vasco mais uma vez, neste domingo, e foi determinante para o clube eliminar o Fluminense e se classificar para a final da competição.

Não bastasse a campanha do goleiro em 2024, quando foi protagonista de três disputas de pênaltis do Vasco, o goleiro repetiu a dose em 2025. Léo Jardim fez o Vasco eliminar Operário-PR, Botafogo e Fluminense na competição.

— Sabemos que é o sonho da torcida e o nosso sonho. Poder chegar à final é muito marcante para essa equipe. Conseguir colocar o Vasco de volta disputando grandes títulos, que é o lugar que o Vasco tem que estar. É muito gratificante ajudar a equipe e participar disso — disse o goleiro, após a partida, em zona mista.

Mas nada disso teria acontecido se Léo Jardim não tivesse defendido a penalidade de Thales Oleques, do Operário, na última cobrança das penalidades em São Januário, ainda na terceira fase da Copa do Brasil. Depois de Paulo Henrique e João Victor desperdiçarem suas cobranças, o goleiro vascaíno voou para defender o pênalti do lateral-esquerdo da equipe paranaense. Antes, ele já havia defendido a primeira cobrança de Neto Paraíba.

O goleiro também foi importante para Loide Augusto, atacante angolano que não deixou saudades em São Januário, ir para a marca da cal e não fazer feio. Vaiado durante a partida, Loide recebeu o apoio de Jardim antes de cobrar o pênalti que poderia eliminar o Vasco na terceira fase. O angolano converteu, e o goleiro vascaíno brilhou ao defender a cobrança de Allan Godói.

Na fase seguinte, Léo Jardim não precisou de muitos esforços para o Vasco eliminar o CSA. Ele poupou as energias para o confronto contra o Botafogo. Depois do 1 a 1 na ida, o jogo do Nilton Santos foi uma montanha-russa de emoções para Léo, que fez um de seus piores 90 minutos em 2025.

Ele cometeu pênalti em Joaquín Corrêa, que foi convertido por Alex Telles. Após outro 1 a 1 no tempo regulamentar, o reencontro com o lateral-esquerdo do Botafogo nas penalidades terminou com Jardim sendo herói. O Vasco eliminou o rival carioca com o goleiro sendo decisivo mais uma vez.

A semifinal contra o Fluminense teve um enredo parecido. No primeiro jogo, Jardim foi mal ao sair do gol e fazer falta em Everaldo, na qual saiu o gol de Serna que abriu o placar. Depois, é verdade que não foi muito mais exigido nas duas partidas. Ele poupou os trabalhos para as penalidades neste domingo. O goleiro defendeu a cobrança de John Kennedy, depois de Vegetti desperdiçar para o Vasco, e deu esperanças ao torcedor vascaíno de seguir acreditando na final.

Depois, ele teve toda a frieza do mundo para ficar no meio do gol e defender a cobrança de Canobbio. Um detalhe é que Léo Jardim já havia sido carrasco do uruguaio no ano passado, quando pegou pênalti do atacante na disputa contra o Athletico-PR.

— Os pênaltis são uma questão mental. Tentamos desestabilizar o batedor. Já tinha enfrentado ele (Canobbio), tinha falado com os preparadores. Foi uma decisão tomada com muito estudo e com a minha intuição. Fico feliz de ajudar e pegar esse pênalti — disse Léo Jardim em zona mista.

Depois da frustração da perda da vaga na final em 2024 na semifinal, no fim do jogo contra o Atlético-MG, Léo Jardim tem a chance de entrar para a história do Vasco com um título nacional. Caso isso aconteça, a taça da Copa do Brasil de 2025 terá a assinatura do goleiro.

Fonte: ge

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