Familiares por perto alegra Payet, que se reúne com a diretoria do Vasco
Ele disse que fica. Antes da vitória contra o Bahia por 3 a 2, com brilho individual de Payet, o meia francês comunicou ao elenco que seguirá no Vasco e que está motivado no clube carioca. Em campo, ele sinalizou para a torcida que São Januário era o seu lugar.
— Ele estava feliz nesta semana. Falou para nós que iria seguir. Ele é um jogador muito importante e creio que para nós isso é muito bom — revelou Puma Rodríguez na zona mista.
Família por perto
A grande atuação em São Januário coincide com a visita da família do francês. A esposa e os quatro filhos de Payet acompanharam ao jogo na segunda-feira. A presença deles tem o dedo do presidente Pedrinho.
Na semana passada, o ge publicou que havia um entendimento no clube de que Payet não tem dado o retorno esperado em campo, e o próprio jogador estava insatisfeito com o momento, longe de sua família e sem se adaptar totalmente ao Brasil.
A distância da família, que continuou morando na França, é um dos principais problemas para Payet. Em entrevista ao ge em abril deste ano, o meia contou que a esposa e os filhos costumam visitá-lo a cada três meses. Acontece que, financeiramente, esses encontros começaram a pesar.
Ao ser contratado pela SAF em agosto do ano passado, ainda na gestão da 777 Partners, ficou acordado que Payet receberia uma ajuda mensal para arcar com passagens e moradia. O meia percebeu, depois que trouxe a família nas primeiras vezes, que o valor era insuficiente. Seu estafe abriu conversas com o clube para ajustar esta questão, mas o aditivo nunca foi assinado pela SAF.
Inicialmente, quando contratado, Payet tinha um acordo com o Vasco para que o clube carioca desembolsasse uma verba para que sua esposa e seus quatro filhos viessem ao Brasil de três em três meses. Porém, de acordo com o "GE", a 777 Partners não estava cumprindo o combinado. Tudo mudou quando Pedrinho assumiu o controle do Cruz-Maltino, e o Vasco recuperou o comando do futebol.
Quando o clube retomou o controle do futebol, com o afastamento da 777 via Justiça, o presidente Pedrinho conversou com Payet e passou a honrar o acordo verbal feito anteriormente.
— Quando eu tive os primeiros contatos eu percebi ele muito triste. Tive uma primeira conversa logo após o jogo contra o Flamengo, dentro do vestiário a gente conversou por mais de 40 minutos. O que incomodava ele era a posição do nosso time, porque ele gostaria de brigar por coisas melhores, ele foi desabafando e fomos mostrando a ele que era o início de uma nova construção. Quando as coisas começaram a melhorar, o semblante dele mudou — disse Pedrinho em entrevista recente.
Mais feliz ao lado dos familiares, Payet conseguiu desempenhar um bom futebol e afirmou que deseja continuar no Vasco. Com contrato até junho de 2025, o francês vinha sendo questionado pelo rendimento considerado tímido nos últimos jogos pelo clube carioca. Além disso, a impossibilidade de atuar ao lado de Philippe Coutinho vinha pesando.
Após o jogo com o Bahia, os jogadores do Vasco ganharam dois dias de folga e se reapresentarão no CT Moacyr Barbosa nesta quinta-feira. Neste período fora do clube, Payet foi flagrado em um restaurante do Rio junto com a família. O suíço Maxime Dominguez, que também fala francês, e sua esposa estavam juntos com o camisa 10.
Melhor jogo pelo Vasco
Com a família de olho, Payet fez contra o Bahia seu melhor jogo desde que chegou ao Vasco. Ele vinha de atuações ruins no Campeonato Brasileiro, o que o fez ir para o banco de reservas, mas o desempenho na segunda-feira o coloca de novo em evidência com a comissão técnica.
— É um privilégio ver uma atuação do Payet nesse nível. A gente espera atingir mais vezes com o Payet esse nível de jogo. Ele é um craque, hoje demonstrou. É um jogador muito competitivo. Quer jogar, está se esforçando para se desenvolver fisicamente. É um jogador com idade mais avançada, a gente tem que ter paciência — avaliou o técnico Rafael Paiva após o jogo.
Esta foi a primeira partida em que Payet marcou dois gols desde que chegou ao Vasco. Com as ausências de Vegetti e Coutinho, o francês colocou a partida embaixo do braço em 30 minutos e foi o protagonista do time. Com os gols marcados contra o Bahia, ele chegou a 17 participações em gols pelo clube carioca (sete bolas na rede e 10 assistências) em 54 jogos.
O contrato de Payet com o Vasco termina em meados do ano que vem. Com o nível de atuação que o francês mostrou na segunda-feira, as insatisfações de ambas as partes tendem a desaparecer, e o futuro do meia tem tudo para ser no Rio de Janeiro.
A disputa de vaga com Philippe Coutinho promete. O camisa 11 foi poupado contra o Bahia por causa de um desgaste físico, mas deve ficar à disposição na próxima rodada, diante do Botafogo, na terça-feira que vem. Quem ganha com essa briga certamente é o torcedor do Vasco.
Fonte: ge
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