Esquerda Vascaína se manifesta sobre aumento dos preços dos ingressos

A divulgação dos novos valores dos ingressos para os jogos do Vasco em São Januário no Campeonato Brasileiro são o espelho da administração da Sempre Vasco. Desconectados da realidade brasileira e descolados da história do Clube, os dirigentes, na figura do senhor Pedro Paulo, resolveram dar as costas para a torcida vascaína, composta majoritariamente pelo povo trabalhador, assalariado.

Os novos preços praticados R$120,00, R$150,00 e R$180,00, além de não fazerem jus ao futebol apresentado pelo time, excluem o torcedor mais pobre das arquibancadas, efetuando o embranquecimento e a elitização de nosso estádio. Pouco adianta se orgulhar de ter um estádio dentro da favela se a favela (as periferias, o Grande Rio) não pode entrar nele.

Em seu mandato, Pedro Paulo tem reduzido o protagonismo do Vasco em pautas históricas. As lutas pela inclusão não têm passado de notas e de postagens insossas nas redes sociais. Precisamos de ação que, por exemplo, não pode ser a elevação dos preços dos ingressos. O Vasco é dos vascaínos. O atual presidente do Vasco precisa compreender que a Barreira é baile, não camarote de uma casa de show da Barra da Tijuca. E o baile é feito com e pelos vascaínos e pelas vascaínas.

Por fim, afirmamos que torcedor é trabalhador e precisa ter condições de ocupar as arquibancadas de São Januário. Por isso, afirmamos nosso repúdio aos novos preços praticados e seguiremos cobrando que os preços sejam justos, que caibam no bolso do trabalhador vascaíno e da trabalhadora vascaína.