Empresa que defende 777 em mediação com o Vasco se demite, diz jornalista

O escritório Sérgio Bermudes deixou de representar a 777 Partners no processo de mediação em curso junto à Fundação Getúliio Vargas sobre a situação da SAF do Vasco da Gama.

O motivo: a 777 deixou de honrar os pagamentos combinados, que somados chegam a 308 mil dólares, mais de R$ 1,8 milhão pelo trabalho de representação na arbitragem da justiça brasileira.

O comunicado, soube o blog, foi enviado aos antigos diretores da 777 Partners americana, Josh Wanders e Steven Pasko, além de outros membros da empresa, nesta quarta-feira.

A diretoria do Vasco pretende se valer do fato de a empresa estar sem defesa no processo de mediação para reforçar que ela não teria como fazer o aporte previsto em 2024, de R$ 270 milhões.

Em função disso, alega a direção, ocorreu uma movimentação do presidente Pedrinho e seus pares para buscar, via liminar, o controle da SAF, há um ano sob poder do clube associativo.

Na arbitragem, o Vasco pede a rescisão de contrato de investimento e do acordo de acionistas com a 777, enquanto os americanos querem a retomada do controle e do contrato assinado em 2022.

A 777 Partners comandou o futebol do Vasco da Gama de agosto de 2022 a maio de 2024. Durante esse período, o clube teve dívidas com outras equipes e com jogadores do elenco.

No ano passado o fundo inglês Leadenhall Capital Partners entrou com processo na Justiça contra a 777, pois a empresa fez empréstimos no valor total de US$ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão) que não lhe pertenciam ou que já haviam sido oferecidos como garantia a outras companhias.

Fonte: Agência Globo / Por Diogo Dantas

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