Como o VAR analisou o segundo gol de Vegetti contra o Sport
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou as imagens e o áudio do VAR no lance do segundo gol do Vasco sobre o Sport, em partida disputada neste sábado, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, que terminou 3 a 1 para os cariocas. Os rubro-negros pediram falta de Vegetti em Lucas Cunha, mas o árbitro Wilton Pereira Sampaio validou o gol, mesmo após a consulta ao vídeo.
A gravação divulgada pela CBF mostra que apenas uma opção de imagem foi analisada pelos responsáveis pelo VAR, liderados por Caio Max Augusto Vieira, e mostrada ao árbitro na revisão no campo.
Os áudios da discussão da arbitragem mostram que eles não viram o movimento com a mão de Vegetti, que atinge Lucas Cunha. Eles analisam o contato embaixo, na área do quadril. Caio Max recomenda que Wilton vá ao vídeo olhar, porque "a cabine está dividida".
"Sugiro revisão no vídeo para você ver. A cabine está dividida aqui. É melhor você ver".
Enquanto vê o vídeo, Wilton conversa com a cabine. A ele é mostrada apenas uma opção de imagem. Acontece o seguinte diálogo:
- O contato é no quadril, tá? Não é em cima.
- Ele faz a carga embaixo?
- Em cima não tem não.
- O defensor é quem joga o corpo para trás.
Após analisar as imagens, Wilton confirma o gol, por entender que o impacto na área do quadril foi normal. Ao informar a decisão aos jogadores, ele fala:
"Briga por espaço. Em momento algum você disputa a bola, tá?", diz ele a Lucas Cunha e Lucas Lima.
Outro ângulo
Um outro ângulo, que não foi mostrado na revisão divulgada pela CBF, revela um contato da mão de Vegetti no rosto de Lucas Cunha (veja o vídeo acima).
Ao analisar o lance, o comentarista de arbitragem do SporTV, PC Oliveira, diz que houve falta, mas reforça que a imagem que mostra a ação com o braço de Vegetti não é analisada, nem mostrada para o árbitro de campo.
- O Caio Max não utilizou os melhores ângulos. Ele não apresentou o ângulo de trás do gol, que pega de frente - argumenta PC Oliveira.
- Pra mim, a falta se configura nessa ação do Vegetti no rosto do adversário - completa.
Ao mostra o vídeo do ângulo da câmera de trás do gol, o comentarista diz acreditar que a decisão de Wilton seria diferente.
- Se o Wilton tivesse visto essa imagem no monitor, ele teria mudado a decisão de campo de jogo. O VAR tem acesso a todos os ângulos. Essa imagem que a gente tem de trás do gol o VAR tinha na cabine e ele não utilizou.
Fonte: ge

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