CEO da Libra demonstrou otimismo sobre criação de Liga única no futebol
No CNN Esportes S/A desta semana, Silvio Matos, CEO da Libra, mostrou otimismo na criação de uma Liga única no futebol brasileiro e falou sobre a divisão de dinheiro entre os clubes do bloco.
“Não temos ainda [uma única liga]. A Libra na verdade ela começa originalmente com 40 clubes, 20 de série A e 20 de série B. Em um determinado momento, não há um consenso sobre as atribuições de algumas decisões que precisavam ser feitas. E naquele momento de divergência, um determinado grupo resolve refletir sobre caminhos alternativos. Absolutamente natural, isso aconteceu em todas as formações de Liga [...] então a Libra hoje representa um conjunto de clubes muito importantes no país”, explica Matos.
Criação de uma Liga única no futebol brasileiro
Segundo Matos, hoje em dia o cenário é positivo para a criação de uma única Liga de futebol que seja composta por todos os times.
“Cabe às lideranças de ambas as partes sentarem cada vez de uma forma mais transparente, correta, ética e tentar amarrar os pontos para que a gente possa consolidar o movimento de Liga. Se ele vai acontecer ou não vai acontecer, depende muito dessas cabeças e das suas intenções. Eu diria que hoje há um espaço mais aberto para que isso ocorra, para que a gente possa aproximar as pontas”, comenta.
O CEO ainda diz que, na visão dele, levará em torno de três a quatro anos para que ocorra a criação de uma Liga única.
“A gente tem que correr atrás do tempo, é um desconforto necessário para todos nós aqui no Brasil, mas a gente tem que entender que todo mundo passou por um problema no início pra chegar em um consenso, em um alinhamento. Então eu não vejo nenhum problema e nenhum desafio em não tentar”, finaliza.
Como funciona a divisão de valores entre os times
Atualmente, a Libra conta com a presença de times da Série A como Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, RB Bragantino, Santos, São Paulo e Vitória.
A divisão de dinheiro proposta pela Libra é de é 40/30/30, sendo 40% do valor dividido de forma igualitária entre os membros do bloco, 30% destinado ao pagamento das premiações de acordo com a posição dos times na tabela, e os 30% restantes são distribuídos com base em critérios de audiência.
Para Silvio, 60% da divisão baseada em performance e audiência faz diferença para que a Libra consiga produzir mais equilíbrio e competência nas competições.
O bloco ainda tem um contrato de cinco anos com a Globo, que estabelece um piso inicial de R$ 6.5 bilhões. São 171 jogos do Campeonato Brasileiro entregue pelos clubes que estão na Libra, gerando um valor de aproximadamente R$ 8,5 milhões por jogo.
Fonte: Itatiaia
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