CBF dá adeus ao modelo atual da Copa do Brasil e busca local da final única

O título do Corinthians no Maracanã marcou a despedida do atual formato da Copa do Brasil. A competição foi a principal a ser reformulada pela CBF na apresentação do novo calendário para 2026.

A entidade, inclusive, está em busca de uma cidade para receber a final única da edição do ano que vem.

Se Brasília, por questões políticas e características de neutralidade, desponta como favorita, a CBF ainda evita cravar o local do jogo de 6 de dezembro de 2026.

Dirigentes ouvidos pelo UOL no Maracanã não cravam qualquer decisão no momento.

A questão que está antes na fila, inclusive, é o palco da Supercopa. Brasília, de novo, está no páreo, mas não é a única postulante.

A Copa do Brasil ganhou mais participantes para 2026: pulou de 92 para 126 participantes. Em 2027, ganhará mais dois, indo para 128 clubes.

Serão nove fases ao todo, mas os times da Série A só entrarão na quinta (uma anterior às oitavas).

Isso acaba com o "drama" de alguns times da primeira divisão que iam mal no respectivo estadual e depois precisavam assegurar classificação na Libertadores para não perder a Copa do Brasil.

A CBF mexeu na competição com o argumento de torná-la mais inclusiva, distribuir dinheiro para quem está fora da elite e consolidar a Copa do Brasil como evento de fechamento do calendário nacional, como já aconteceu em 2025.

A CBF ainda não divulgou quais serão as cotas de participação por cada fase.

Outra novidade para o ano que vem é que o vice-campeão terá vaga na fase preliminar da Libertadores. Ou seja, o Vasco teria um prêmio de consolação neste ano.

O movimento da CBF de tentar valorizar a Copa do Brasil é claro. É a competição inteiramente organizada e comercializada pela entidade.

No Brasileirão, por exemplo, o contrato de direitos de TV é assinado com os clubes. Na Copa do Brasil, é direto com a CBF.

Quem vai jogar?

São Paulo (13 vagas)

Primeira fase: Velo Clube e Primavera
Segunda fase: São Bernardo, Novorizontino, Guarani e Portuguesa
Terceira fase: Ponte Preta (campeã da Série C)
Quinta fase: Palmeiras, Mirassol, São Paulo, Bragantino, Santos e Corinthians

Rio de Janeiro (10 vagas)

Primeira fase: Sampaio Corrêa
Segunda fase: Volta Redonda, Nova Iguaçu, Boavista, Madureira e Portuguesa
Quinta fase: Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco

Minas Gerais (7 vagas)

Primeira fase: Betim
Segunda fase: América-MG, Tombense, Athletic Club e Uberlândia
Quinta fase: Cruzeiro e Atlético-MG

Rio Grande do Sul (7 vagas)

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Primeira fase: Guarany de Bagé
Segunda fase: Juventude, Caxias, Ypiranga e São Luiz
Quinta fase: Grêmio e Internacional

Paraná (7 vagas)

Segunda fase: Operário, Maringá, Londrina, Cianorte e Azuriz
Quinta fase: Athletico e Coritiba

Santa Catarina (6 vagas)

Primeira fase: Santa Catarina
Segunda fase: Avaí, Joinville e Figueirense
Terceira fase: Barra (campeão da Série D)
Quinta fase: Chapecoense

Bahia (6 vagas)

Primeira fase: Porto
Segunda fase: Jacuipense, Atlético de Alagoinhas e Juazeirense
Quinta fase: Bahia e Vitória

Pará (6 vagas)

Primeira fase: Bragantino
Segunda fase: Tuna Luso, Castanhal e Águia de Marabá
Terceira fase: Paysandu (campeão Copa Verde 2025)
Quinta fase: Remo

Ceará (4 vagas)

Primeira fase: Tirol
Segunda fase: Ceará Fortaleza e Maracanã

Goiás (4 vagas)

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Segunda fase: Vila Nova, Anápolis, Atlético-GO e Goiás

Pernambuco (4 vagas)

Primeira fase: Maguary
Segunda fase: Sport, Retrô e Santa Cruz

Sergipe (4 vagas)

Primeira fase: América de Propriá
Segunda fase: Itabaiana e Lagarto
Terceira fase: Confiança (vice da Copa do Nordeste 2025)

Alagoas (4 vagas)

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Primeira fase: Penedense
Segunda fase: CRB, ASA e CSA

Mato Grosso (4 vagas)

Primeira fase: Primavera
Segunda fase: Cuiabá, Mixto e Operário VG

Amazonas (4 vagas)

Segunda fase: Amazonas, Nacional, Manaus e Manauara

Rio Grande do Norte (3 vagas)

Primeira fase: Laguna
Segunda fase: América e ABC

Maranhão (3 vagas)

Primeira fase: IAPE
Segunda fase: Maranhão e Imperatriz

Paraíba (3 vagas)

Primeira fase: Serra Branca
Segunda fase: Sousa e Botafogo-PB

Distrito Federal (3 vagas)

Segunda fase: Gama, Capital e Brasiliense

Piauí (3 vagas)

Primeira fase: Piauí
Segunda fase: Fluminense-PI e Altos

Espírito Santo (3 vagas)

Primeira fase: Desportiva e Porto Vitória
Segunda fase: Rio Branco

Acre (3 vagas)

Primeira fase: Galvez e Vasco
Segunda fase: Independência

Mato Grosso do Sul (3 vagas)

Primeira fase: Ivinhema e Pantanal
Segunda fase: Operário

Roraima (3 vagas)

Primeira fase: Baré e Monte Roraima
Segunda fase: GAS

Rondônia (3 vagas)

Primeira fase: Guaporé
Entram na segunda fase: Porto Velho e Ji-Paraná

Amapá (3 vagas)

Segunda fase: Trem, Oratório e Independente

Tocantins (3 vagas)

Primeira fase: Araguaína e Gurupi
Segunda fase: Tocantinópolis