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Cariocão de 2026 será mais curto por conta da Copa do Mundo

Perdoem-me sair um pouco da seara nacional e continental para falar de algo menor, mas com impacto no todo. E que, com um pouco de lucidez, poderá trazer lucratividade e conforto ao calendário dos clubes do Rio de Janeiro em 2026 — ano que será impactado pela Copa do Mundo nos Estados Unidos, Canadá e México, em junho e julho.

É o seguinte: o Estadual do ano que vem será mais curto, com a supressão de duas das 15 datas que ocupam dois meses do atual calendário. A ideia do presidente da Federação, Rubens Lopes, é fazer com que as semifinais e a final sejam disputadas em jogo único. A iniciativa tem o apoio dos grandes clubes, mas o tema ainda será discutido em arbitral.

A intenção é dar mais tempo de preparação aos times num ano de calendário afetado pela Copa do Mundo. Por isso, não está sequer descartada a possibilidade de a competição retomar sua fórmula com dois grupos de seis clubes — ou até quatro grupos de três, em sistema semelhante ao Paulistão. Isso será discutido e votado em assembleia com os participantes.

Rubens Lopes, um daqueles presidentes de Federação com “mesada” da CBF aumentada de R$ 50 mil para R$ 215 mil, crê que seja também uma oportunidade de recuperar o valor do produto. Em 2019, o campeonato chegou a ter R$ 120 milhões em direitos de transmissão. Em 2020, com a pandemia e o fim do acordo com a Globo, não passou da metade.

E de lá para cá ficou nisso, a ponto de haver maior flexibilização na venda de jogos para disputa em outros estados. Este ano, com a volta das transmissões às telas da Globo, os valores destinados aos grandes clubes passaram da casa dos R$ 60 milhões. Mas, com a fórmula adotada em 2021 — pontos corridos em turno único —, as primeiras rodadas perderam atratividade.

Ou seja: a mudança no modelo de disputa e o encurtamento do calendário poderão trazer ganhos em todas as pontas da equação. Resta ver que planos os grandes e a própria Federação têm para os chamados pequenos clubes. A boa vontade de Rubens Lopes, por si só, não será suficiente para convencê-los a enxergar ganhos nessa virada de chave. Vejamos!

Seleção brasileira
Com as recentes declarações de Carlo Ancelotti demonstrando nenhuma vontade de dirigir a seleção brasileira, fica evidente que Jorge Jesus é, sim, o preferido para assumir o cargo. E a CBF sabe que o tempo não lhe é favorável. Em 45 dias, o novo treinador terá de fazer a lista dos convocados de fora do país. Há outros dois nomes para o caso de não haver acordo com JJ.

Fonte: extra.globo

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