Brasileirão Série A: trituradora de técnicos?

Se você acompanha o brasileirão série A , já percebeu que 2025 virou sinônimo de “cadeira elétrica” para treinadores. Em apenas 17 rodadas, nada menos que 13 trocas de técnico aconteceram, uma média chocante que reflete a volatilidade e a pressão extremas que marcam essa edição.

Instabilidade generalizada: números e clubes que remarcaram

Em quase metade dos clubes da Série A, o comando já mudou neste ano. Foram 13 dispensas confirmadas. Clubes como Fluminense, Santos, Grêmio, Corinthians, Vasco, Juventude, São Paulo, Botafogo, Vitória e Fortaleza já viram seus treinadores saindo antes do previsto.

Nos oito primeiros jogos foram sete substituições de técnicos, ou seja, uma mudança a cada rodada, uma métrica que não se via nem em ligas europeias mais tumultuadas.

Entre as últimas dispensas estão Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza), Thiago Carpini (Vitória) e Cláudio Tencati (Juventude).

Pressão e consequências: quando nem heróis escapam

A “rotatividade de técnicos” virou regra. Só 11 entre os 60 treinadores que ocuparam vagas nas Séries A, B e C começaram a temporada 2025. Os demais chegaram depois, num jogo de tronos acelerado. Essa instabilidade ecoa no campo: as mudanças constantes parecem equilibrar favor e crítica à mesma medida. Técnico que acerta vira solução; que vacila, já está por um fio.

A pressão não tem medalha de pape. Basta olhar para nomes como Pedro Caixinha (Santos), Mano Menezes (Fluminense), Gustavo Quinteros (Grêmio), Ramón Díaz (Corinthians), Fábio Carille (Vasco), Renato Paiva (Botafogo) e outros que saíram por tropeços pontuais ou falhas em Copa do Nordeste, Libertadores ou eliminatórias domésticas.

Epílogo seco

O brasileirão série A de 2025 virou palco onde o técnico é protagonista instável: sobe, cai, pausa, renova. A competição não perdoa; o banco balança, o clube exige e a temporada corre. Enquanto isso, quem assiste não sabe se torce mais por vitórias ou por que o comando aguenta mais uma rodada.

Fonte: Publipost

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