Além do placar, outro ponto positivo de União-MT 0 x 3 Vasco
Sem sustos. Ainda que o começo de ano não esteja atendendo às expectativas da torcida, o Vasco não deu chances para a zebra e fez uma estreia tranquila na Copa do Brasil. Com a vitória por 3 a 0 sobre o União Rondonópolis (MT), o time cruz-maltino confirmou seu favoritismo em Cariacica (ES) e avançou à segunda fase. Agora, aguardará o vencedor do confronto entre Barcelona (RO) e Nova Iguaçu, que se enfrentam no dia 26, para saber quem será seu adversário na próxima fase do torneio, cujos confrontos estão previstos para o mês que vem.
Ainda assim, é difícil saber se essa vitória representa algum tipo de evolução. Isso porque o União Rondonópolis se revelou um adversário muito frágil. Tecnicamente, havia um abismo entre os jogadores das duas equipes. O time mato-grossense não conseguiu acompanhar os cruz-maltinos, deu muitos espaços e levou pouco perigo na frente.
Os números da partida mostram o tamanho da discrepância. Com 77% de posse, o Vasco finalizou 25 vezes contra apenas uma do União Rondonópolis. Na direção do gol, foram 11 chutes da equipe carioca e nenhum do outro lado. As estatísticas são da plataforma Sofascore.
Fábio Carille sabia da facilidade que teria pela frente. Tanto que armou o Vasco de forma mais ofensiva, com Alex Teixeira pela esquerda, Zuccarello pela direita, Coutinho mais recuado e Vegetti como referência. O desenrolar da partida mostrou que ele tinha razão.
Enfrentar um adversário muito inferior não é demérito do Vasco. Na verdade, essa é a proposta da Copa do Brasil. O problema, aqui, foi a atuação.
Os primeiros 20 minutos de jogo mostraram um Vasco que tentou ser dinâmico no ataque. Os jogadores de frente apresentaram movimentações coordenadas e abriram espaços na área do União. Só não abriu o placar logo porque o goleiro Fernando estava numa noite inspirada (fez oito defesas).
No entanto, sem o gol rápido, os cruz-maltinos ficaram nitidamente ansiosos. Na tentativa de acelerar as jogadas, passaram a criar de forma mais pobre e a permitir contra-ataques. Acabaram irritando a torcida e foram para o intervalo sob vaias.
O gol de Vegetti, de pênalti, logo aos três minutos do segundo tempo, mudou esse cenário. Menos pressionados, os vascaínos voltaram a apresentar a movimentação e a troca de passes dos primeiros minutos de jogo e conseguiram dominar a partida de forma absoluta.
Além do placar, outro ponto positivo da noite foi a entrada de Rayan. O atacante chegou do Sul-Americano Sub-20, onde foi campeão com a seleção, cheio de vontade de se mostrar útil para Carille. E conseguiu.
A cria da Colina marcou o segundo gol, iniciou a jogada do terceiro (de Hugo Moura) e ainda participou de outras boas jogadas. Tudo isso ao lado de Vegetti, mostrando que não serve apenas como reserva do argentino. Ganhou pontos com o técnico e deve ter seu nome pedido pela torcida no clássico contra o Botafogo, domingo, em São Januário, jogo decisivo pelo Campeonato Carioca.
Fonte: Agência O Globo
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