Amigos e família de Nelsinho Rosa se reuniram para se despedir do ex-jogador
O salão de troféus do Madureira reuniu familiares e muitos amigos de Nelsinho Rosa. O ex-jogador e treinador faleceu aos 85 anos na última terça-feira.
Os filhos Rosane e Mauro e a irmã de Nelsinho receberam os amigos do futebol. O presidente do Madureira, Elias Duba, contou sobre a convivência com Nelsinho.
- Ele é um patrimônio do clube, uma das pessoas mais importantes da nossa história. Nelson foi e voltou do clube e agora volta nessa situação. Aqui ele foi campeão como jogador, treinador, multicampeão, como coordenador. Era um cara tranquilo e educado. Ele tinha o estilo do Paulinho da Viola, um cara tranquilo, que todo mundo gosta, não tem inimizade. Ninguém revelou mais jogador do que ele - disse Duba.
Campeões em 1989 com Nelsinho no Vasco, Bismarck, William e Sorato compareceram ao velório para se despedir do comandante do segundo título brasileiro cruz-maltino. O ex-técnico da seleção brasileira na Copa de 1990 Sebastião Lazaroni, de quem Nelsinho foi auxiliar, também prestou sua homenagem.
- Antes de tudo ele era um mestre. A simplicidade para fazer as coisas. Dava confiança para a direção de todos. Em 1989, tudo que aconteceu, ele foi o grande condutor, grande maestro. Dificilmente alterava o tom de voz para orientar a gente. Só tenho a agradecer por tudo que ele fez pela minha vida, pelo Vasco, pelo Madureira também - lembrou Sorato.
- Eu não me lembro de ter visto Nelsinho nervoso, sinceramente. Hoje se fala muito de gestão de grupo, a gente vê, por exemplo, o Abel do Palmeiras, o Nelsinho fazia isso naquela época - contou Bismarck.
O gerente de futebol do Fluminense, Paulo Angioni, que trabalhou com Nelsinho no Vasco e na seleção brasileira, foi ao velório acompanhado de Flávio Tenius. Edu, ex-jogador e treinador, irmão de Zico, também destacou a simplicidade de Nelsinho.
Campeão carioca em 1980 e 1985 com Nelsinho no Tricolor das Laranjeiras, Delei lembrou do carinho pelo ex-treinador.
- Nelsinho me efetiva no profissional do Fluminense e me coloca como titular em 1980, com 20 anos. Em 1985, eu quase impus ao (presidente Manoel) Schwartz, quando fomos campeões de novo. Tinha amor e carinho por ele. Ele fazia grandes obras com simplicidade. Brincava com ele, pela maneira de ser, que ele era o Paulinho da Viola do futebol - comparou Delei.
Fonte: geMais lidas
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