Alfredo Sampaio fala sobre seu lado criança e viagens marcantes
O técnico do Vasco, Alfredo Sampaio, falou sobre alguns temas em entrevista à repórter Fernanda Dedavid, do Torcida RBK. Confira abaixo a transcrição.
CULTURAS DIFERENTES
"Diferente, não. Vivi na Venezuela, que é um país que todos conhecem aqui. Na época era um país mais estável porque a moeda local era bem estável, o bolivar. Depois estive na África, que acho que foi a experiência mais legal. Fiquei dois anos. Todos conhecemos a África de estudar, ver na TV, mas você viver lá o dia-a-dia é diferente. A cultura que mais me chamou atenção foi no Chipre, que é uma ilha no mediterrâneo, ao lado da Grécia. É bem diferente do que eu já tinha vivido. Antes de eu ir para o Chipre, estive em Portugal e também no Equador, mas o Chipre foi o que mais me chamou atenção porque tem muita influência grega. Foi bem interessante. E por último, os Estados Unidos, uma cultura americana que eu até então não conhecia. Foi a primeira vez que fui para os Estados Unidos. Eu morava em Nova Iorque. Foi bem interessante. Mas de todas, a mais curiosa foi a África, e em termos de conhecimento, até histórico, foi o Chipre por causa da Grécia. O futebol é legal porque proporciona isso. Entre outras coisas, você ter a oportunidade de viajar bastante. Sempre fui uma pessoa tranqüila, centrada, então eu aproveitava esses lugares para conhecer, crescer também. Isso acaba te acrescentando muito na vida em um modo geral, não só do lado profissional mas na vida pessoal também. Isso é bom. Uma das coisas que o futebol nos dá de felicidade é essa, conhecer muitos lugares e conhecimentos".
LADO CRIANÇA
"Na realidade, não chega a ser um hobby. Não tenho muito hobby. É que esses bonecos - o Super-Homem, o Pirata do Caribe - acho a perfeição daqueles bonecos muito legal. Em uma viagem comprei. Adoro, tenho eles em casa mesmo, vários porque acho muito legal. É muito bem feito. Aquilo tem uma história também, está ligado à nossa infância, de Super-Homem, Batman, essas coisas. Não chega a ser um hobby, mas é um hábito agradável. Não só dos bonecos, mas carros também. Tenho uns carrinhos. É bem legal, uma coisa meio infantil. Acho que todos nós, apesar da idade, a gente sempre se mantém um pouco infantil. Acho que é saudável. A idade é legal porque lhe traz ensinamentos, você fica mais equilibrado, experiente, mas essa coisa de dentro, de você ser alegre, feliz, brincalhão, até infantil mesmo, acho que faz parte de uma vida saudável. Tenho muito isso comigo, com a minha família, os meus sobrinhos. Gosto muito dessa coisa. Esses momentos fazem parte, de fato, da minha vida".
