Política

Alexandre Campello lança nota sobre as eleições

O Club de Regatas Vasco da Gama repudia as seguidas manobras de grupos políticos, notadamente da Sempre Vasco, no sentido de judicializar as eleições. A sequência de fatos verificada desde a noite da última sexta-feira, dia 6/11, é um desrespeito aos sócios do Clube e à própria instituição. Uns se dizem sempre, mas, na verdade, nunca pensam no Vasco; outros afirmam que vão somar e, claramente, querem dividir ou talvez subtrair.
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Vamos aos fatos:
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Na sexta-feira, por volta das 23 horas, a Diretoria do Clube foi notificada da decisão judicial, a pedido do candidato Luiz Roberto Leven Siano, determinando a realização das eleições no dia seguinte, com início previsto para as 9h. Ou seja: o Clube teria de organizar toda a estrutura para o pleito em menos de 10 horas. De imediato, diversos departamentos do Vasco e mais de 80 funcionários se mobilizaram para montar toda a estrutura necessária para receber seus sócios com segurança e o pleno cumprimento das orientações da Secretaria Municipal de Saúde, quando da sua autorização para a realização de eleição presencial.
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É fundamental louvar o trabalho de toda a Diretoria e dos funcionários do Clube para o cumprimento da decisão judicial. Na manhã de sábado, quando São Januário foi aberto aos sócios, o Clube estava totalmente preparado para a eleição.
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Mas, lamentavelmente, o escárnio com o Vasco e seus associados parece não ter limites.
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Em torno das 20 horas deste sábado, 7/11, portanto a menos de duas horas do prazo previsto para o fechamento da votação, todos os sócios e participantes do processo eleitoral foram surpreendidos por nova decisão judicial, suspendendo a eleição, após pedido de tutela antecipada feito pelo presidente da AG, Faués Cherene Jassus.
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O sócio? O Vasco? Os torcedores? Para essa gente, todos são apenas detalhes.
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Mais uma vez, como de hábito, o Sr. Faués Cherene Jassus, codinome Mussa, e a Sempre Vasco, grupo político ao qual ele deve obediência cega, agiram com a arrogância que os caracterizam.
 

(... CONTINUAÇÃO!)
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A maior prova de que a Sempre Vasco e o candidato Julio Brant nunca se preocupam com o Vasco foi a manifestação desinibida assim que a imprensa noticiou a suspensão das eleições. Diversos integrantes dessa facção partidária comemoraram a decisão judicial como se fosse um gol do Vasco – se é que eles comemoram um gol do Vasco. Naquele momento, os componentes desse grupo político, que, então, circulavam cabisbaixos pelo ginásio de São Januário diante da iminente derrota nas eleições, mostraram quais eram os seus reais interesses. Com a sua reação, os membros da Sempre Vasco e o candidato Julio Brant zombaram dos milhares de sócios que, até aquele instante, haviam se dirigido a São Januário para exercer o seu direito de voto.
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Eu, pessoalmente, peço desculpas a todos os sócios pela falta de respeito cometida por outros candidatos e lamento que a imagem do Clube seja atacada desta forma.
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Mais uma vez, a Sempre Vasco e o Sr. Faués Cherene Jassus, o Mussa, manobram para realizar a eleição a fórceps, de forma exclusivamente online e sob organização de uma empresa que eles querem contratar e impor ao Clube. Não poderia ser mais conveniente.
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Em apenas dois dias, uma chapa forçou a realização do pleito por vias judiciais; e outra, celebrou a virada de mesa no tapetão.
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O Vasco não merece essa gente. E essa gente não merece o Vasco.
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Alexandre Campello
Presidente da Diretoria Administrativa

Fonte: Instagram de Alexandre Campello