Futebol

Alex Teixeira revela segredo para boas atuações na Colina

O torcedor do Vasco deve se recordar muito bem do dia 22 de outubro de 2008. Alex Teixeira recebeu um belo passe do lateral-direito Baiano, ganhou na corrida de um zagueiro do Goiás, e tocou na saída do goleiro Harlei para marcar. O jogo em questão marcou uma das poucas vitórias do time da Colina no Brasileirão de 2008. Naquela partida, a equipe venceu por 4 a 2, e o lance ficou marcado na cabeça do meia, de apenas 19 anos, como o momento em que percebeu que poderia vencer os seus adversários usando a própria massa muscular para permanecer de pé.

Nesta quinta-feira, em um bate-papo exclusivo com o GLOBOESPORTE.COM, Alex Teixeira afirmou que é um jogador completamente diferente daquele que iniciou nos profissionais no início de 2008. Visivelmente mais forte e uma pedra no sapato dos zagueiros, que não conseguem pará-lo, o meia falou do trabalho que realizou na Colina para ganhar massa muscular.

- Os preparadores físicos que passaram pelo Vasco me auxiliaram o tempo todo. Eles pegavam no meu pé e diziam para eu ir para a sala de musculação para fazer a minha série. O curioso é que até os meus amigos perguntam o que eu estou tomando (risos). Não estou tomando nada, apenas faço musculação algumas vezes em São Januário. Está difícil para os adversários me derrubarem – brincou Alex Teixeira.

Lembra do lance descrito lá em cima? Pois é, Alex Teixeira também não tira ele da cabeça. Para o meia cruzmaltino, ali ele percebeu que o trabalho realizado na sala de musculação não havia sido em vão.

- Lembro que ganhei aquele jogada na força. Recebi atrás, ganhei na velocidade e superei o zagueiro com o corpo. Ali percebi que poderia levar vantagem sobre os adversários com muita velocidade e força – afirmou o meia.

Do seu início, em janeiro de 2008 até agora, Alex Teixeira já trabalhou com inúmeros preparadores. Porém, Armando Marcial, que seguiu com um dos profissionais do clube, acompanhou o dia-a-dia do atleta desde a sua chegada ao time principal.

- Nos juniores, o contato é maior. Quando o atleta chega ao profissional, ele sente um pouco porque a exigência física é maior. O Alex fez um trabalho para ganhar massa muscular, mas a sua estrutura genética o ajudou bastante. Existem três coisas fundamentais para um atleta: treino, descanso e alimentação. No início, ele tinha dificuldade para ganhar os lances. O Alex tinha habilidade, mas não conseguia realizar as jogadas por causa da parte física – explicou o preparador físico.

Fonte: ge