Alex Teixeira: herança dos dribles na Colina
No Campeonato Carioca deste ano, o torcedor vascaíno está tendo a oportunidade de se deliciar com os dribles de Alex Teixeira. A revelação vascaína retoma uma tradição do Gigante da Colina: a de possuir no elenco dribladores natos. Além dele, Morais tem mostrado a habilidade habitual enquanto Wagner Diniz parece cada vez mais confiante na hora de passar pelos adversários.
Desde 1990, pelo menos seis dribladores brilharam com a camisa da Cruz-de-Malta. O LANCENET! voltou no tempo para relembrar alguns destes jogadores que não tiveram pena dos marcadores.
Edmundo - 1992
Em cinco passagens pela Colina, o Animal nunca deixou de ser um tormento para os adversários. Com o tempo, a força aliada à habilidade deixou de o ajudar na tarefa de se livrar dos zagueiros. Mesmo assim, aos 36 anos o atacante exibe um domínio de bola admirável. Nada comparável a 1997, é bem verdade. Não existe vascaíno que não se lembre do drible em cima de Júnior Baiano na goleada de 4 a 1 sobre o Flamengo no Campeonato Brasileiro daquele ano.
Dener - 1994
O habilidoso atacante teve uma passagem meteórica pelo Vasco, mas nem por isso deixou de ser marcante. Sua habilidade com a bola nos pés e a velocidade com a qual a conduzia foi uma das grandes armas do time de São Januário na conquista do tricampeonato carioca.
Felipe - 1997
O lateral-esquerdo revelado na Colina brindou os vascaínos com um controle de bola acima da média. A dificuldade que os zagueiros tinham para desarmá-lo era enorme e muitas vezes o jogador sofreu com o antijogo. Nas campanhas vitoriosas no Brasileiro e na Libertadores, Felipe foi peça-chave. Apesar da derrota na final do Mundial Interclubes para o Real Madrid, da Espanha, as imagens do lateral entortando os merengues ficaram na memória.
Pedrinho - 1997
Pedrinho sofreu com as lesões nos dois joelhos, mas enquanto esteve bem, foi uma verdadeira pedra no sapato dos zagueiros. Seu pé esquerdo driblou muitos adversários. A habilidade do apoiador aparecia ainda mais nos clássicos contra o arqui-rival Flamengo.
Vágner - 1998
Contratado como reforço para a Libertadores, o jogador nunca conseguiu se firmar no esquadrão campeão sul-americano. Entretanto, a promessa de uma "caneta" por partida era cumprida. Suas jogadas de efeito tiveram como vítima favorita o zagueiro Argel, então no Santos, na final do Toneio Rio-São Paulo de 1999.
Juninho Paulista - 2000
O apoiador brilhou em São Januário em 2000 e 2001. Sua velocidade na hora de conduzir a bola em direção ao gol foi muito importante nos títulos da Copa João Havelange e da Copa Mercosul. Juninho brilhava também por chamar a responsabilidade para si. Na final da competição sul-americana, contra o Palmeiras, ele não poupou arrancadas na virada histórica.
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