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Alex Evangelista fala sobre trabalho de mapeamento genético

Futebol e ciência caminham cada vez mais lado a lado, e no Vasco, desde a fundação do Caprres (Centro Avançado de Prevenção, Recuperação e Rendimento Esportivo), isso tem sido levado muito a sério. No início deste ano, por exemplo, o clube contratou uma empresa americana referência mundial em mapeamento genético, que garante oferecer 99,9% de precisão em seus exames.

Através de análises de DNA, retirado da mucosa da boca dos atletas, os profissionais terão os mínimos detalhes de cada jogador.

"Você pega uma cadeia de DNA e ela tem duas extremidades. Essas pontas são estudadas para dar credibilidade ao resultado. Isso é muito difícil e caro de estudar, mas essa empresa que fechamos a parceria nos dá 99,9% de eficácia. Outras empresas só têm 60%. O exame precisa ser eficaz", declarou o coordenador científico Alex Evangelista.

Ao UOL Esporte, o profissional detalhou o que é analisado nestes exames:

"O que isso vai nos dar de resposta? Nós vamos estudar três genes: suplemento, nutrição e atividade física. Isso mapeará o que o jogador precisa para não perder tempo. O quarto gene também será estudado para entender os processos dos outros três".

Os primeiros a serem mapeados geneticamente foram os jovens recém-promovidos da base pelo técnico Jorginho. Embora todo o elenco esteja agendado para os exames, o clube tem dado prioridade aos pratas da casa.

A prática de mapeamento genético já é comum nos times da NBA, a liga norte-americana de basquete. 

Fonte: UOL Esporte