Futebol

Alessandro se mostra preocupado com classificação do Vasco

Ciente das críticas que vem recebendo neste início de temporada, Alessandro não mostra abatimento. Muito pelo contrário. Autoconfiante, diz que com uma sequência de jogos vai evoluir mais. Além disso, faz uma autoavaliação e considera que, até agora, não chegou a falhar em nenhum dos gols sofridos pelo time.

A evolução citada pelo goleiro cruz-maltino já pôde ser vista no jogo contra o Fluminense, sábado passado. Com pelo menos três grandes defesas, foi um dos melhores em campo. Bom sinal.

Para Alessandro, a falta de sequência o prejudicou nas primeiras rodadas. Em sua defesa, ele cita até mesmo o rival Diego Cavalieri como um exemplo de como isso, de fato, atrapalha a vida do goleiro. Hoje cotado para a Seleção Brasileira, eleito melhor da posição no Campeonato Brasileiro do ano passado, o camisa 12 do Fluminense falhou em alguns jogos assim que chegou ao clube, em 2011, e foi até parar na reserva.

– Estava sem uma sequência grande há muito tempo. Para goleiro, é complicado. Todo grande goleiro tem dificuldade quando está parado. Com o próprio Cavalieri foi assim. Vou evoluir cada vez mais com uma sequência como titular – disse Alessandro.

O goleiro precisou enfrentar algumas críticas nas rodadas iniciais do Carioca, principalmente após a partida contra o Flamengo, em que o time perdeu por 4 a 2.

Alessandro começou a ser titular somente nesta temporada, apesar de já estar há três anos no clube de São Januário. Ele ganhou a disputa com Michel Alves, contratado para substituir Fernando Prass, dono da posição desde 2009.

– Futebol é pressão, mas faço uma avaliação minha de cada jogo e acho que não falhei em nenhum gol. As pessoas julgam, é normal. Em clube pequeno já tem pressão, imagina em um clube grande como o Vasco. Sei lidar bem com isso, acredito que posso evoluir – ressaltou o goleiro da Colina.

Preocupação em relação à tabela

Apesar de confiante, o goleiro Alessandro admite que a situação do Vasco na Taça Guanabara não está fácil.

Em terceiro lugar no Grupo A, o time precisa se manter entre os dois primeiros para se classificar para a semifinal do torneio. Como no primeiro turno os confrontos são entre equipes de grupos distintos, o Vasco não depende apenas de si para ultrapassar Madureira ou Botafogo.

– O momento é complicado. Depender dos outros nunca é bom. Fizemos um bom jogo conta o Fluminense, mas infelizmente a vitória não veio. Nestes seis pontos a serem disputados, espero que tenhamos a classificação, mas nunca é bom depender dos outros. Vamos trabalhar com força para ganharmos os dois jogos restantes e, consequentemente, nos classificar com a ajuda de outros times – analisou o jogador.

Ex-goleiro do Inter o inspirou

Alessandro teve uma passagem pela base do Grêmio. Mas é do rival Internacional que veio a grande inspiração para Alessandro virar um goleiro profissional, ainda quando era criança.

– Quando eu era moleque ainda, tinha um goleiro chamado André, ele agarrava pelo Internacional. Foi o grande inspirador para eu ser goleiro – lembrou o camisa 12 vascaíno.

Mas Alessandro lembra de outros nomes que viu jogar, dos quais sempre procurou seguir os passos. Entre eles, Carlos Germano, hoje seu preparador.

– Tinha o Taffarel, o Carlos Germano... Vários goleiros que fizeram história quando eu era criança e que me influenciaram como grandes goleiros – revelou Alessandro.

Bate-Bola

Alessandro
Goleiro, em entrevista coletiva

Já titular de um clube grande aos 24 anos, como você se vê?

– É a minha quarta temporada pelo clube, estou adaptado, podendo suportar todas as pressões que possam existir. Dentro de uma sequência de jogos espero estar melhorando, assim como o elenco, para entrosar ainda mais com o grupo.

Como explicar os resultados recentes em relação ao início de temporada do Vasco?

– Nosso começo foi muito bom, com três vitórias em três jogos, mas tivemos uma queda de produção. É normal, estamos em processo de reformulação.

As mudanças do técnico Gaúcho prejudicaram o entrosamento do time?

– Mudanças são normais pois há lesões e cartões. Temos pouco tempo de treino, isso que prejudica o entrosamento em campo.

Fonte: Lancenet!