Futebol

Alan Kardec diz estar conquistando o seu espaço

O artilheiro das cabeçadas certeiras não esperava um sucesso tão meteórico, no Vasco. Uma ascensão bem espírita, como a origem de seu nome, Alan Kardec, o criador do Kardecismo, que foi herdado do pai, responsável por colocá-lo no caminho do futebol.

Bom de cabeça, com ou sem a bola, o atacante de 1,85m, nascido em Barra Mansa, no interior do estado, está decidido a eternizar seu nome no mundo da bola.

“Quero pôr esse nome na história. Até porque é um nome diferente, que nunca se ouviu falar no futebol”, sonha o ‘gigante’ da Colina, que apesar de ser xará do criador do espiritismo, é católico.

“Meu avô era espírita e pôs o nome de Alan Kardec no meu pai, que fez o mesmo comigo”, conta Alan Kardec de Souza Pereira Júnior.

Já apelidado pelos amigos, de Jardel, outro grandalhão revelado na base do Vasco, Alan tem dois ídolos.

“Apesar de meu estilo ser diferente, sempre me inspirei no Romário. Gosto, também, do Thierry Henry, que é bom na cabeça e é mais alto do que eu. Tem 1,88m”, revela ele, que já marcou três gols, todos de cabeça, no Campeonato Brasileiro.

Destaque do time na convincente vitória de 2 a 0 sobre o Inter, em Porto Alegre, marcando um gol e participando do outro, de Leandro Amaral, Alan Kardec é ousado.

“Tenho só três gols, mas vou brigar para ser o artilheiro do Brasileirão, de preferência fazendo gol também com os pés”, avisa ele, mesmo sabendo que Josiel, do Paraná, já tem 12 gols.

Apesar de ter apenas 18 anos, completados no dia 12 de janeiro, o atacante já sabe o que quer da vida terrena.

“Espero me firmar no Vasco, pegar experiência e jogar no exterior”, sonha ele, revelado numa escolinha do clube, em Barra Mansa, e há oito anos em São Januário.

“O engraçado é que até os 9 anos eu jogava no meio-campo”, comenta, rindo.

Domingo, o time enfrentará o Figueirense, em São Januário, e o atacante tem uma premonição no reencontro com a torcida. “Ela vai me incentivar porque fui revelado no Vasco e tenho identificação com o clube”, leva fé Alan Kardec.

Fonte: O Dia