Advogados da 777 pedem que o associativo preste contas sob a gestão Pedrinho
A 777 Carioca entrou nesta segunda-feira com uma nova petição no processo interposto contra a decisão liminar proferida a favor do Vasco, em maio de 2024. Os advogados pedem que o clube associativo preste contas da administração da SAF desde o ano passado, sob a gestão do presidente Pedrinho, e que apresente todos os documentos assinados com os potenciais compradores.
A 777 Carioca questiona, na petição, que por ser acionista da SAF com 70% do capital social deveria ser consultada sobre a venda das ações pelo Vasco, que segundo a empresa age como se tivesse recebido um “cheque em branco”. Segundo a defesa da 777, o Vasco se comporta como se a decisão liminar proferida em maio de 2024 fosse definitiva. Vale reforçar que a a decisão liminar está sujeita à revisão pelo Poder Judiciário e também pelo Tribunal Arbitral.
Riscos irreversíveis
Ainda de acordo com o pedido, a 777 entende que é necessário limitar os poderes do Vasco a fim de "evitar que sejam praticados atos que possam ser irreversíveis", como o pedido de recuperação judicial em avaliação no clube e também a venda da SAF para investidores, já em negociação. A movimentação judicial acontece em meio ao noticiário sobre reuniões em março para a venda.
A 777 Carioca solicita por meio judicial que seja ouvida previamente para que se dê andamento a essas negociações, ou que seja obtida autorização do Poder Judiciário. O recurso da 777 em relação à liminar ainda não tem data para julgamento pelo Judiciário carioca. A arbitragem da Fundação Getúlio Vargas, por sua vez, está parada aguardando definição dos árbitros que comporão o Tribunal.
A 777 aportou R$ 310 milhões na SAF, mas diante da suspeita de que novos repasses não aconteceriam no ano passado, o Vasco entrou com o pedido de liminar e passou a controlar a maioria das ações da SAF. A decisão da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro devolveu o controle ao clube, sob o argumento de que a empresa não teria capacidade de arcar com os pagamentos programados.
Recentemente, a 777 Carioca substituiu seus advogados. O Dickstein Advogados passou a cuidar da frente judicial e o Monteiro de Castro, Setoguti Advogados pela atuação na arbitragem. A intenção é garantir atuação mais intensa para preservar a participação de 70% detida na SAF do Vasco e os mais de R$ 300 milhões já aportados pela empresa americana.
Fonte: Agência Globo / Por Diogo Dantas
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