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Advogado do atacante Euller comenta penhora da renda do clássico entre Vasco

Em entrevista a Rádio Tupi, o advogado do atacante Euller, Luis Roberto Levenciano, comentou sobre a penhora referente à parte do Vasco no clássico de domingo contra o Flamengo, no Maracanã. O motivo é uma dívida que o clube tem com o atleta de R$ 3 milhões:

- Continuamos nossa via crucis buscando que os ex-atletas do Club de Regatas Vasco da Gama recebam o que é de direito referente ao seu trabalho. Com o Euller já existe uma penhora determinada desde a semifinal da Taça Rio no valor de R$ 3 milhões de reais e mais uma vez temos a oportunidade de garantir o direito do trabalho dele.

A Federação já foi notificada dessa penhora?

- A federação já foi notificada. Inclusive sobe pena de desobediência, já que da última vez, no último Flamengo e Vasco, a escusa do não cumprimento da ordem judicial foi de que a federação teria sido informada após o jogo. Dessa vez ela está sendo informada com antecedência para que não haja nenhum descumprimento judicial. Infelizmente o Vasco não está cumprindo as ordens judiciais nos jogos em que ele é mandante aqui no Rio de Janeiro, já que todos os jogos estão penhorados para satisfazer o crédito do Euller. Vamos ver se dessa vez terá o cumprimento.

Caso o Vasco não cumpra, o que poderá acontecer?

- O Vasco é obrigado a cumprir. Aliás, qualquer pessoa física ou jurídica é obrigada a cumprir com a lei judicial sobe as penas da lei. Quando existe um representante legal e a questão física estará sendo descumprida, como no caso do Vasco da Gama, se houve um descumprimento da lei, requerer que o próprio presidente do Vasco seja intimado a cumprir, ele poderá responder com o seu próprio patrimônio e ainda responder por crime de desobediência. Além disso, com essa legislação de ficha limpa, se ele vier a ser processado por crime de desobediência não poderá se candidatar.

Há quanto tempo essa dívida existe?

- O Euller continua na espera desde que trabalhou no Vasco. A dúvida já está a cerca de oito anos. Vamos ver se conseguimos arrecadar pelo menos uma parcela da dívida que já está há muito tempo.

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