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Advogado de Edmundo entrará com habeas corpus nesta quinta-feira

Advogado de Edmundo, Arthur Lavigne disse que entrará no início da tarde desta quinta-feira, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, com pedido de habeas corpus para relaxar a prisão do ex-jogador. Representante do preso, ele diz categoricamente que a prisão foi injusta porque o crime, segundo ele, prescreveu em oito anos.

“Já no início da tarde entraremos com o pedido de relaxamento de prisão. O juiz que mandou prendê-lo (Carlos Eduardo Carvalho de Figueiredo), está errado. Para ele o crime só prescreverá em 12 anos, completado em outubro. No meu entendimento, prescreveu há quatro anos. Mas a Justiça decidirá este assunto”, disse o advogado ao UOL Esporte.

Após a prisão de Edmundo, Arthur Lavigne teve contato telefônico com o ex-jogador. De acordo com o advogado, o seu cliente está bem tranquilo e confiante na Justiça. Comentarista de TV Bandeirantes, Edmundo disse a Lavigne que, apesar de estar numa cela de 2,5m x 2,5m, sente-se bem e não está abalado com a prisão.

“Conversamos e ele demonstrou muita tranquilidade. Temos um advogado com ele em São Paulo, que está acompanhando o caso. Nossa intenção é tentar resolver este problema os mais rapidamente possível”, disse Arthur Lavigne.

A Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (Polinter), do Rio de Janeiro, deslocou para São Paulo dois agentes na manhã desta quinta-feira. Eles farão a escolta do ex-jogador até à capital carioca. Dois policiais deixaram a sede da polícia às 9h e deverão chegar à delegacia onde Edmundo está preso às 15h.

Comentarista esportivo, Edmundo foi preso por agentes da 3ª Delegacia Seccional Oeste, da Polícia Civil de São Paulo, e conduzido ao 14º Distrito Policial de Pinheiros. O ex-jogador passou a noite numa pequena, com apenas uma fossa de louça, vaso sanitário e uma cama de concreto sem colchão.

Uma denúncia anônima levou a Polícia a um flat na capital paulista onde Edmundo costuma ficar quando está em São Paulo trabalhando. O ex-jogador era considerado foragido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que realizou buscas em quatro endereços (um em São Conrado, na Zona Sul, e três na Barra da Tijuca, na Zona Oeste) supostamente do jogador.

O ex-atleta foi condenado a quatro anos e meio de prisão em 1999, em regime semi-aberto, mas respondia em liberdade. O acidente de carro, ocorrido em 1995, resultou nas mortes de Joana Martins Couto, Carlos Frederico Britis Tinoco e Alessandra Cristini Pericier Perrota. Ficaram feridas Roberta Rodrigues de Barros Campos, Débora Ferreira da Silva e Natascha Marinho Ketzer.

Fonte: UOL Esporte