Advogado aponta limites no uso da renovação automática
O atacante Leandro Amaral dificilmente ficará no Vasco em 2008. O jogador entrou na Justiça contra o clube da Colina disposto a se desvincular para acertar a sua transferência para o Fluminense. O atleta deu entrada a uma ação declaratória na 66ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro e pretende deixar São Januário nos próximos dias. Consultado pelo GLOBOESPORTE.COM, o advogado Rogério Derbly deu a sua opinião sobre o caso.
- Só existe uma hipótese em que o clube pode exercer a opção de renovação automática. Ele só pode fazer isso se for o clube formador e se existir um contrato de cinco anos assinado. Mas essa opção fica condicionada a aceitação ou não do jogador. Essa opção que o Vasco fez não pode ser feita de forma unilateral. Precisa da anuência do Leandro Amaral - diz Rogério.
O advogado foi além e deu até uma dica para os advogados de Leandro Amaral.
- Se a defesa do Leandro Amaral for por esse trilho, o Vasco perde o atleta em todas as instâncias. A renovação automática não fala sozinha. É preciso que seja a vontade do jogador - explica o advogado.
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