Advogada revela surpresa com indeferimento do STJD a pedido do Vasco
O pedido do Vasco de impugnação da partida contra o Atlético Paranaense, realizada no último domingo, foi negado pelo presidente do STJD, Flávio Zveiter. A ação consistia em obter 3 pontos da aprtida em razão do árbitro Ricardo Marques Ribeiro ter reiniciado o jogo após 73 minutos e sem a presença de policiamento. A advogada Luciana Lopes revelou surpresa com a decisão:
“Eu confesso que fiquei bastante surpresa. Não esperávamos uma decisão dessa. E agora vamos nos reunir, pois iremos tentar um pedido de reconsideração ou um mandado de garantia. O que o Vasco quer é que essa impugnação de partida seja levada a julgamento, e entendemos que não haja motivo para que seja decidia monocraticamente. O código é bem claro, existem os motivos pelos quais a impugnação pode ser indeferida de plano, mas nós entendemos que não, o recurso foi tempestivo(interposto no prazo), as custas foram recolhidas, os pressupostos processuais presentes. O presidente do STJD disse que não havia justa causa para a impugnação, era livre arbítrio do árbitro continuar a partida. Ele entra no mérito para indeferir de plano, mas entendemos que não, tenho certeza que ele(Zveiter) vai reconsiderar isso.”
Sobre a dúncia feita pelo STJD envolvendo a briga entre as torcidas será julgada nessa sexta-feira, e a advogada do Vasco espera que justiça possa ser feita:
“A gente espera que a justiça efetivamente seja feita, o Vasco não teve nenhuma responsabilidade, o Vasco não escolheu o estádio, era um convidado obrigado a jogar, as responsabilidades tem que ser atribuídas a quem de direito. A legislação precisa mudar, a perda de mando de campo está comprovada que não inibe a violência dentro do campo, o Poder Público tem que interferir, tem que haver uma ação em conjunto. Além disso, os verdadeiros responsáveis têm que ser punidos, bandidos que se infiltram dentro de uma torcida organizada, que maculam a imagem da própria torcida organizada. O Poder Público, juntamente do Ministério público e clubes deveriam intentar ações para impedir que essas pessoas entrem nos estádios e se um bandido porventura praticasse uma ação dessa, que fosse entendido como crime e ficasse preso", relatou à Rádio Tupi.
Por: Cesar Augusto Mota