Adilson revela dificuldade com a posição do banco de reservas do Moacyrzão
Mesmo com a vitória por 2 a 1 sobre o Coritiba, a estreia do técnico Adilson Batista no Vasco não foi das mais tranquilas no último sábado, no Moarcyrzão. O treinador levou alguns sustos durante a partida válida pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro e ainda teve que gritar bastante para ser ouvido por jogadores durante o apitaço da torcida em Macaé.
O principal susto sofrido pelo técnico durante o confronto foi uma lesão de Juninho Pernambucano ainda no primeiro tempo de partida, quando o confronto ainda tinha seu placar em 0 a 0. O problema, no entanto, não deve tirar o meia do jogo contra o Santos, na próxima rodada do Campeonato Brasileiro.
"A princípio, o Juninho não preocupa. É um quadro que de vez em quando incomoda ele somente. Na semana passada ele sentiu algum desconforto no local, fizemos exame e não deu nada de grave. Mas no jogo ele sentiu. Temos tranquilidade e achamos que poderemos contar com ele para o próximo jogo", esclareceu o médico do Vasco, Fernando Mattar.
O time, no entanto, se saiu bem sem seu principal jogador. O Vasco contou com as estrelas de Marlone e Edmilson. O garoto deu duas assistências valiosas para o atacante, que marcou os gols do Cruzmaltino no confronto. Adilson ressaltou a importância de Juninho, mas ressaltou o valor da coletividade no futebol.
"O Juninho é importante, mas futebol é coletivo. Ele é fundamental, experiente, decisivo, mas também demonstrou que queria ajudar, fico contente por esse lado. É infelicidade esse tipo de lesão, acontece", lamentou Adilson.
Além de Juninho, o lateral direito Fágner também teve de ser substituído durante o final da partida com dores. O jogador teve problema semelhante ao do camisa 8 e também não deve ser desfalque no duelo com o Santos, no dia 10, no Maracanã.
Em campo, o Vasco também levou outro grande susto: a reação do Coritiba nos minutos finais da partida. O time paranaense perdia por 2 a 0 quando Luccas Claro diminuiu a vantagem cruzmaltina aos 36 minutos do segundo tempo. O gol deu início a uma forte pressão do rival, que acabou fracassando na busca pelo empate.
Enquanto tentava arrumar a equipe dentro de campo, Adilson convivia com uma situação inusitada. O técnico enfrentava a concorrência sonora de um apitaço promovido pela torcida do Vasco e tinha dificuldade de se comunicar com os jogadores. Um desafio para um comandante bastante ativo.
"O banco de reservas do Moacyrzão é parecido com o de São Januário, muito distante para a gente que é participativo, gosta de jogar com o time. Eles sempre escutam muito a nossa voz, já acostumam também. Temos que participar, é jeito que eu trabalho. Acho que é importante, mas é cansativo", contou o treinador.
Com a vitória sobre o Coritiba, o Vasco deve ter uma semana mais tranquila antes do jogo com o Santos, pela próxima rodada. Se contar com a ajuda de uma cominação de resultados envolvendo Ponte Preta e Fluminense, o Cruzmaltino pode deixar a zona de rebaixamento já neste domingo.
Fonte: UOL Esportes