Acordo por divisão de renda e ingressos é verbal
A novela sobre o local do clássico entre Vasco e Botafogo, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, está longe de chegar a um fim pacífico. Apesar de o discurso do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento nos Estádios) não aconselhar a disputa da partida em São Januário, a CBF deve confirmar nesta quinta-feira que o estádio cruzmaltino receberá o duelo. No entanto, a diretoria vascaína vai mais além nesta questão.
O vice presidente de futebol vascaíno, José Hamilton Mandarino, comentou sobre uma possível divisão de renda e público do clássico, imposição do presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, caso o jogo seja realizado em São Januário. O desejo do dirigente cruzmaltino, porém, não é o mesmo do rival.
\"Desconheço esse suposto acordo, e o regulamento não nos impõe essa divisão (renda e público). Sinceramente, não vejo porque dividir renda e público. Isso aconteceu no turno por conveniência do Botafogo. Agora, com o mando, nós queremos exercer nossas vantagens de jogar em casa\", destacou Mandarino.
O acordo no qual o vice de futebol vascaíno se refere é uma conversa entre os dirigentes dos clubes cariocas realizadas antes do início do Campeonato Brasileiro no qual ficou decidido verbalmente que todos os clássicos seriam disputados no Engenhão. No entanto, as coisas começaram a sair do eixo no momento que Mauricio Assumpção adiantou que o duelo entre Botafogo e Fluminense, na última rodada, seria disputado no estádio, deixando a partida entre Vasco e Flamengo, que teria de ser disputada no mesmo horário, sem local definido.
A decisão sobre o local do clássico entre Vasco e Botafogo será tomanda nesta quinta-feira pelo Comando Geral da Polícia Militar. Apesar de o Gepe não recomendar o duelo no estádio vascaíno, esta escolha passa por uma parte mais política, onde até o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, poderá influenciar sobre isso. A diretoria cruzmaltina está determinada a mandar os clássicos em São Januário.
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