Acordo de Romário com o Vasco recoloca Éder e Bastos no mercado
A transferência de Dedé para o Cruzeiro só foi possível porque Vasco e Romário assinaram nesta quarta-feira o acordo que havia sido selado ainda no dia 26 de fevereiro, acertando o pagamento de uma dívida de R$ 18 milhões em 120 parcelas de R$ 150 mil. Com a oficialização do acerto com o ex-atacante, o Cruzmaltino passa a ter o volante Fellipe Bastos e o atacante Eder Luis também à disposição no mercado.
Isso porque não apenas o zagueiro possuía os direitos econômicos penhorados na Justiça pelo Baixinho. Bastos e Eder também foram incluídos na ação que procurou dar garantias de pagamento ao ex-jogador.
No começo do ano, os dois jogadores foram alvo de interesse de outros clubes do país. Em ambos os casos, a diretoria vascaína se mostrou disposta a conversar, mas a penhora dos direitos a favor de Romário serviu de obstáculo. O Internacional chegou a dar como praticamente certa a contratação de Fellipe Bastos, mas ao saber da pendência, acabou desistindo do negócio.
O Vasco já começou a pagar o combinado com o hoje deputado federal, mas o acerto ainda não havia sido passado para o papel. Para garantir o recebimento do valor referente à venda de Dedé diretamente na conta, sem risco de penhora, o clube acelerou a confecção do contrato.
- Romário entendeu a situação. Não houve problema algum. Precisávamos apenas oficializar o que já havia sido acertado - explicou o advogado vascaíno Marcelo Macedo.
Com o acordo com Romário sacramentado, a única penhora que segue como garantia para o ex-jogador caso o Vasco pare de pagar as parcelas da dívida incide sobre a cota dos direitos de transmissão da televisão.