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Acordo com a PGFN começará com parcelas menores, segundo Adriano Mendes

Este cenário, segundo os dirigentes, permitirá mais investimentos no futebol a partir de 2022. Em 2021, o orçamento para o time foi de cerca de R$ 60 milhões. Desde que a gestão assumiu, a folha salarial do clube foi reduzida de R$ 10,7 milhões para R$ 6,2 milhões - atualmente ainda há atraso no pagamento a funcionários e jogadores.

- A redução da dívida pode trazer, sim, benefícios para o ano que vem. A redução de dívida não é uma injeção de dinheiro, não entra dinheiro. Mas permite um fluxo de caixa melhor. Com isso, poderemos alocar mais recursos no futebol. Se a gente paga menos encargos da dívida, conseguimos ter mais recursos - pontuou Salgado.

- Esse quadro não é de cinco anos atrás. É de oito meses atrás. Uma dívida de R$ 832 milhões. Mas pior do que ter uma dívida de R$ 832 milhões é ver ela vencer já em um ano. Tinha que pagar R$ 351 milhões em um ano. A receita bruta do Vasco é uma receita estrutural em R$ 200 milhões e com a Série B, tínhamos uma expectativa de trabalhar com cerca de R$ 100 milhões. Os números são incompatíveis. Esse trabalho todo isso aqui é vital para termos cenários melhores no ano que vem. Sempre há previsão de melhora gradativa de investimentos no futebol. É um plano que não se abre mão - acrescentou Adriano.

Segundo Adriano Mendes, o acordo com a PGFN começa com parcelas menores e aumenta à medida que o clube passa a ter mais poder de pagamento. O dirigente disse ainda que há previsão de gatilhos (pagamentos maiores) em caso de receita extraordinárias (venda de jogadores). De acordo com Duque Estrada, o acordo será rescindido em caso de atraso de três parcelas consecutivas ou seis alternadas.

Fonte: ge