Ação de regresso do Vasco contra Eurico pode ser anulada por Conselho
O presidente do Conselho Deliberativo do Vasco, Luis Manoel Fernandes, convocou os conselheiros do clube para julgarem a ação de regresso que a administração Dinamite moveu contra o atual presidente vascaíno, Eurico Miranda. Em primeira e segunda instância, o atual mandatário chegou a ser condenado a ressarcir o Vasco em R$ 1,3 milhão - que foram corrigidos depois para R$ 3 milhões -, mas depois um dos desembargadores se declarou impedido e o processo voltou à estaca zero. Agora, o Conselho vascaíno, que tem maioria favorável a Eurico, deve anular o caso com a aprovação da renúncia da ação do Vasco contra o atual presidente.
Confira a convocação no documento abaixo:

Relembre o caso
Após derrota em primeira instância e negativa de recurso de Eurico Miranda em ação de regresso que o Vasco move, o ex-presidente, reeleito presidente do clube em novembro do ano passado, venceu batalha contra os advogados da administração Dinamite. O antigo departamento jurídico do clube moveu ação de regresso contra Eurico cobrando dele ressarcimento original de R$ 1,3 milhão – em correções, o valor atualizado estava próximo de R$ 3 milhões. Nesta quarta-feira, a 24ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio deu ganho de causa a Eurico, que alegou cerceamento de defesa.
O caso é do fim dos anos 1990, por ocasião da prisão de Edmundo. Na época, após decisão de três desembargadores da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, o então vice-presidente do Vasco disse que os magistrados haviam conseguido “15 minutos de fama”. Os membros do judiciário se sentiram ofendidos, processaram o dirigente e o clube, que pagou R$ 1,3 milhão de indenização aos desembargadores em 2009. No ano seguinte, o clube colocou Eurico como réu em ação de perdas e danos.
O desembargador Paulo Maurício julgou o caso e, depois de recurso da defesa de Eurico, se declarou impedido anulando a decisão de segunda instância. Havia tentativa de opositores do ex-presidente usarem a ação de regresso para punir Eurico e afastá-lo temporariamente do quadro social, o que o impediria de disputar as eleições. Apesar das assinaturas colhidas, o caso nunca foi para o Conselho Deliberativo.
Fonte: ge- SuperVasco