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Abílio Borges diz que o Vasco deveria construir outro estádio

Recém-eleito presidente do Conselho Deliberativo do Vasco, o engenheiro Abílio Borges se mostra favorável a construção de um novo estádio e manter São Januário apenas para jogos de menor expressão e como ligação do clube cruz-maltino com as suas origens.

Abílio Borges ressalta que São Januário poderia ter a sua parte história explorada economicamente pelo clube.

- O Vasco deveria construir outro estádio para a sua grande torcida, acabar com todos os puxadinhos que existem em São Januário, e retornar à sua origem. Aquele estádio inaugurado na década de 20, com todo o fair play da época, aquele negócio bonito, sensacional. E ter um estádio maior para se disputarem os grandes jogos. ali seriam realizados os jogos de menor expressão, mas sempre vendo o seu valor histórico inestimável. E o Vasco passar a viver também desse valor inestimável, porque as pessoas iriam visitar o estádio, pagar, comprar camisa, retrato do Ademir, fotografia do Roberto. Ia ser um negócio. Mas que bacana seria o estádio do Vasco voltar às origens, ter aquela pista de atletismo - disse à Rádio Machete.

Segundo o engenheiro, atualmente, os conceitos de estádio ao redor do mundo é a arena, e não mais locais para receber grandes públicos. Ele lembra ainda que o conforto é essencial para atrair torcedores:

- O conceito de um Maracanã de 200 mil lugares acabou, no mundo inteiro. O conceito, hoje, de um estádio de futebol para o Vasco da Gama, seria de 30 a 35 mil lugares. Mais do que isso é prejuízo. O conceito hoje é de arena, em que a maioria das pessoas compram o camarote, com todo o conforto. Não adianta, quem tem dinheiro é que manda, em qualquer lugar do mundo. O sujeito vai comprar o camarote, assistir o jogo numa poltrona, se ele tiver dúvida, revê o lance no videotape que está passando ali, e com estacionamento para o seu carro. Esse é o conceito novo de estádio de futebol. Aquele estádio enorme, duzentas mil pessoas, acabou.

Fonte: Lancenet!