Torcida

A relação entre o Vasco e o aniversariante vascaíno Roberto Carlos

Roberto Carlos, se inverter a ordem dos nomes, vira Carlos Roberto, homônimo de Dinamite, maior ídolo da história do Vasco. O cantor, que faz aniversário de 80 anos nesta segunda-feira, é torcedor ilustre do clube de São Januário e tem no ex-jogador um dos maiores vínculos com o cruz-maltino.

Fã do cantor, Dinamite perdeu a reunião para contratar Dorival Júnior, técnico que seria o responsável por levar o time de volta à Primeira Divisão, em 2009. O então presidente vascaíno estava no extinto Metropolitan assistindo ao show do Rei enquanto José Mandarino, então vice-presidente, assinava com o treinador.

O ex-atacante aproveitou a cadeira mais importante de São Januário para homenagear o vascaíno ilustre e ídolo mais de uma vez. Em dezembro de 2011, Roberto Dinamite presenteou o xará com o título de sócio proprietário benfeitor, no camarim, depois de assistir a mais um show.

No ano seguinte, dias depois do aniversário do cantor, o time vascaíno entrou em campo para enfrentar o Flamengo com uma faixa dando os parabéns a Roberto Carlos.

De acordo com os biógrafos do cantor, apesar de vascaíno, ele não é ligado ao futebol. Dinamite pelo visto é mais fã de suas canções do que Roberto Carlos, de seus gols. O clube vez ou outra faz questão de se vincular ao torcedor ilustre. No domingo, o presidente Jorge Salgado deu os parabéns adiantado ao Rei.

Outra pessoa que o aproximou do cruz-maltino foi seu maior parceiro musical: Erasmo Carlos. Ele é vascaíno e um apaixonado por esporte: antes de seguir carreira artística, tentou, sem sucesso, ser jogador do América.

Em 2019, na época do lançamento do filme "Minha Fama de Mau", focado na vida do Tremendão, os três Carlos estiveram juntos na pré-estreia: Erasmo, Roberto e Dinamite.

Nascido em 1940, Roberto Carlos virou vascaíno depois de torcer inicialmente por Flamengo e Botafogo. O gosto definitivo pela cruz de malta veio aos 8 anos, na carona do sucesso do Expresso da Vitória, afirmou Paulo César de Araújo, autor da biografia não-autorizada "Roberto Carlos em Detalhes", em entrevista de 2015.

Em 1958, já no Rio, depois de deixar Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, para tentar a sorte na música, viu o Vasco vencer o Supersupercampeonato Carioca, com Bellini na zaga, o que reforçou o gosto pelo clube. Ainda que de forma bem mais discreta que seu sucesso como cantor.

Fonte: Extra