A psicologia do Capetinha
O problema está na cabeça. Foi a conclusão a que chegou Edílson após o empate com o Americano. Em seu jogo de estréia com a camisa do Vasco, ele viu pontos positivos e negativos nele e na equipe, e que aos poucos tudo caminhará para o lado certo.
\"É psicológico. Estávamos vencendo por dois gols de diferença e levamos um gol. Com isso, começamos a nos defender. A equipe é jovem e não conseguiu manter o ritmo. Renato Gaúcho vai conversar com a garotada e acertar o que estiver errado\", disse o Capetinha, que tem 35 anos e jogou ao lado de Romário, que tem 40.
Apesar do empate jogando em casa, Edílson aprovou sua estréia e espera um futuro próspero.
\"Foi legal. Joguei um uma função pouco mais recuada e acredito que fiz um bom primeiro tempo, assim como toda a equipe. Já no segundo tempo, joguei menos que 15 minutos e não pude mostrar muita coisa, mas a movimentação foi boa e irá melhorar a cada dia\", analisou o jogador, que não gostou do placar final: \"Poderíamos estar melhores. Fiquei triste com o resultado\".
Com a entrada de Edílson, o Vasco passou a atuar com a formação 4-3-3, jogando com três atacantes. Apesar do esquema tático deixar o time mais ofensivo, o atleta não acha que tenha sido este o culpado pelo resultado e que a formação poderá se repetir perfeitamente amanhã.
\"Tudo é possível. No primeiro tempo o Americano não deu um chute no gol da gente\", afirmou o Capetinha.