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'A permanência na Série B é o maior vexame da história do clube'

A derrota do Vasco para o Guarani, por 1 a 0, em Campinas, com gol marcado a dois minutos do tempo regulamentar e um após German Cano desperdiçar a cobrança de um pênalti, já quase sepulta a volta à Série A. Resultado justo, que castiga um time fraco, entregue a própria sorte.👉🏻

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O Vasco espelhou na partida o que foi ao longo do ano: um time sem alma e capacidade física e técnica para executar ideias básicas de um jogo de imposição. Defesa lenta, volantes e meias morféticos e ataque inoperante. Combinação que vem do planejamento equivocado e mal feito.👉🏻

Jorge Salgado assumiu a presidência do clube a 12 rodadas do final da Série A de 2020 e repetiu o antecessor, Alexandre Campello, entregando a direção do futebol a um profissional sem tamanho   para conduzir pasta tão complexa. Vasco caiu e paga o preço da aposta fora de hora.👉🏻

Alexandre Pássaro foi indicado a Salgado por Paulo Roberto Falcão, seu amigo, e referendado por Carlos Leite, o elo entre as partes. Pássaro, gerente de contratos no São Paulo, se embolou na reta final da Série A, e errou feio na montagem do time, enchendo o elenco de refugos.👉🏻

E aqui vale um detalhe: Salgado abriu mão de ter Rodrigo Caetano porque acreditava que ficando na Série A entregaria o depto a Falcão. A queda limitou o orçamento, impediu a vinda do “astro” e abriu espaço para o up grade na carreira do gerente. E o resultado é o que se vê...👉🏻

Em agosto, beneméritos advertiram Salgado sobre a inconsistência na gestão do futebol e o risco de o Vasco não subir. Mas a pressão não fez efeito. Pássaro foi mantido e o que se previa está prestes a ocorrer: a permanência na Série B em 2022, maior vexame da história do clube.👊 

Fonte: Gilmar Ferreira - via X