A Bombonera do Leão
O orgulho que todo vascaíno tem ao chamar São Januário de caldeirão encontra reflexo no torcedor do Sport com a Ilha do Retiro. Rubronegra, ela reluz no bairro homônimo na capital pernambucana e já ganhou até mesmo o status de a “La Bombonera do Nordeste”.
Para conferir de perto o caldeirão do Sport e maior obstáculo dos vascaínos amanhã, o LANCE! esteve na Ilha do Retiro.
Logo na entrada , percebe-se o porquê de o Estádio Adelmar Costa de Carvalho ter sido comparado ao palco do Boca Juniors, da Argentina.
Como La Bombonera, a Ilha do Retiro tem estrutura quase vertical, o que facilita a acústica e torna os gritos da torcida um transtorno.
Além disso, apenas uma grade separa o último torcedor dos locais dos bancos de reservas das equipes. Dali para a linha lateral, onde fervilha o jogo, são apenas cinco metros, o bastante para que o sufoco do adversário seja sentido de perto. Campeão brasileiro pelo Vasco em 89 e ex-jogador do Santa Cruz, Zé do Carmo conhece de perto os percalços da Ilha.
– A proximidade da arquibancada com o campo realmente é algo marcante. A impressão que temos dentro de campo é de que a torcida está logo ao lado. Se duvidar, o cara é capaz de cuspir na gente, sem problemas – analisou Zé do Carmo.
Ao redor do caldeirão, o único assunto é o confronto contra o Vasco e a chance de a Ilha do Retiro e seus detalhes serem, mais uma vez, determinantes. Mas do lado cruzmaltino, já há quem saiba como lidar com a pressão da Bombonera do Nordeste.
– Sabemos que a pressão no estádio é muito grande e não podemos nos intimidar. É partir para cima e não deixar que eles cresçam! – receita o atacante Leandro Amaral, que fez dois gols em dois jogos no returno ao clube na Copa do Brasil, contra o Corinthians alagoano.
Segura, Vascão!
1 Pressão da torcida A Ilha do Retiro não tem o apelido de caldeirão à toa. Os cerca de 30 mil torcedores que lotam o estádio na maioria dos jogos do Sport produzem muito barulho e estão poucos metros distantes da linha lateral.
2 Pressão do Sport Na Copa do Brasil, o time rubronegro tem transtornado a vida dos adversários quando joga em casa. O Sport atua na base da velocidade de Carlinhos Bala e Enílton.
3 A condição do gramado O campo da Ilha do Retiro é considerado ruim, com muitas ondulações. O gramado irregular é conseqüência do plantio de diferentes tipos de grama. O problema atingirá em cheio o toque de bola do Vasco.
Gurizada está acostumada
Experiente e vencedor no futebol, o treinador vascaíno, Antônio Lopes, sabe do perigo que pode representar a “Bombonera do Nordeste”. Mas garante que todos os seus pupilos já estão bem instruídos para enfrentar uma pressão como a exercida na Ilha do Retiro. Segundo o treinador, a equipe já soube se portar desta maneira até em rodadas anteriores.
– A equipe já está acostumada a isso. Contra o Criciúma também houve pressão fora de casa e o time soube se portar. Clubes de massa, como Vasco e Sport, sempre fazem essa pressão em jogos importantes.
A gurizada está acostumada – contemporizou Lopes.
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