Futebol

A análise de Paraná 1 x 1 Vasco

Nos números frios da tabela do Campeonato Brasileiro, o empate em 1 a 1 com o lanterna Paraná não foi o melhor resultado. Mas o Vasco passou por uma prova importante na Vila Capanema na noite de segunda-feira e acumulou o quarto jogo seguido sem derrota.

A expulsão de Leandro Castan aos 11 minutos do segundo tempo obrigou a equipe a mudar completamente os planos. Naquele momento, o time jogava com apenas um volante - Willian Maranhão - e tinha acabado de trocar Rafael Galhardo por Kelvin, com Pikachu na lateral.

A aposta de Alberto Valentim fazia sentido: depois de um primeiro tempo em que criou muito e finalizou mal, o Vasco se via em condições virar a partida.

Mas, de repente, o time se viu precisando defender em vez de atacar. E reagiu bem a isso.

Verdade que o Paraná, limitadíssimo tecnicamente, facilitou ao se render ao nervosismo com a obrigação de atacar. O Vasco se segurou bem e passou a ter espaço para atacar. Poderia até ter virado, mas desperdiçou boas chances com Kelvin e Giovanni Augusto antes de sentir o esforço físico.

De negativo, ficam as atuações de Rafael Galhardo e Bruno Cosendey. Ambos erraram demais tecnicamente enquanto estiveram em campo - o volante foi substituído no intervalo. Para piorar, as duas posições são carentes neste momento no elenco, o que dificulta o trabalho de Valentim na busca por soluções.

Por outro lado, Maxi López fez outra boa partida. As melhores jogadas do Vasco saíram com o argentino, que levou vantagem sobre a marcação nas jogadas de pivô - o argentino, porém, precisa ser melhor acionado. Luiz Gustavo, na defesa, também se destacou e esteve bastante seguro.

Da Vila Capanema, mais do que o ponto que tira o Vasco da zona de rebaixamento, fica a lição do esforço dos jogadores em uma situação adversa. A questão é saber se isso será suficiente para se livrar de vez da ameaça.

Fonte: ge