A agonia continua
E quem disse que Galo não sabe voar? Um bate-rebate na área vascaína logo aos dois minutos do segundo tempo resultou no gol de Marcos, o único na vitória de 1 a 0 do Atlético sobre o Vasco, ontem, no Mineirão.
De volta à boa fase, os mineiros atingiram a terceira vitória consecutiva.
Já o Vasco amargou mais uma derrota e permanece estacionado na tabela com 43 pontos.
O desenho inicial do jogo já dizia como seria o restante do con-fronto. Empurrado pelos 48.704 atleticanos, recorde no Mineirão neste ano, o time da casa, muito mais organizado, partiu para cima do Vasco. Acuado, com um lateraldireito de origem, Eduardo, improvisado na esquerda, o Vasco suportava a pressão como podia. Não por acaso, Danilinho passeou pelo setor direito de ataque atleticano e criou boas oportunidades, mas sem grande perigo ao gol vascaíno.
E de tanto deitar e rolar em cima de Eduardo, Danilinho fez com que o lateral vascaíno acabasse expulso por Wilson de Souza Mendonça.
Ainda mais perdido, com Leandro Amaral isolado no ataque, o Vasco suportou o restante do primeiro tempo apenas rebatendo bolas com os chutões de Vilson e Jorge Luiz.
Na segunda etapa, Celso Roth, inexplicavelmente, sacou Conca, responsável pela armação das jogadas do Vasco, para colocar Guilherme na lateral esquerda. Mas não houve nem tempo de se equilibrar com o gol tão precoce de Marcos, que praticamente mandou por terra qualquer reação vascaína.
Do lado mineiro, Leão tirou Danilinho e Marcinho, colocando Lúcio e Marquinhos. E o Atlético Mineiro partiu para os contra-ataques, chamando o Vasco para seu campo. Sem inspiração, o time carioca dependia do recuo de Leandro Amaral ao meio-de-campo, para buscar bolas, o que não deu certo.
Com rápidas investidas, o Galo tentou ampliar o placar com Marquinhos e Lúcio, mas a bola parou nas mãos de Silvio Luiz. Em festa, a massa atleticana vibrou ao ver que o Cruzeiro sofrera um gol do são Paulo no Morumbi. E, sempre temido em casa, o Vasco foi obrigado a ver a festa de outro caldeirão.
- SuperVasco