98% dos votos foram favoráveis para as Eleições Diretas
Realizada nesse domingo, a Assembleia Geral Extraordinária aprovou as eleições diretas para presidente no Vasco. Após semana de idas e vindas com decisões judiciais, o resultado da votação online - divulgada em nota pelo presidente da Assembleia Geral, Faues Cherene Jassus, às 0h45 min de segunda-feira - apontou 1.362 votos a favor, 22 contra e seis em branco.
Os efeitos deste resultado (98% a favor), porém, estão sub judice. No sábado, o desembargador André Emilio Ribeiro, no plantão do judiciário, concedeu liminar a dois sócios do clube que questionam ritos do processo comandado pelo presidente da Assembleia Geral, Faues Cherene Jassus, o Mussa. Por isso, suspendeu os efeitos da AGE até ser analisado pelo relator competente no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Resultado divulgado pelo presidente da AGE
2.218 sócios se cadastraram para a votação eletrônica
1.678 associados foram considerados aptos a votar
1.390 sócios votaram
1.362 associados votaram a favor
22 sócios votaram contra
6 associados votaram em branco
Anteriormente, a aprovação da alteração estatutária passou por unanimidade no Conselho Deliberativo, mas envolveu também movimento de sócios vascaínos, intitulado "Nova Resposta Histórica" - com pouco mais de mil assinaturas para pedir a Assembleia Geral, sem passar pelo conselho do clube, o que provocou brigas e contestações dos demais poderes do clube. A convocação foi feita sem apresentação da lista de votantes, o que segue em discussão também na Justiça.
Às vésperas da AGE, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, em nota oficial, disse que não reconhecia a votação deste domingo. Em manifestação conjunta, os demais poderes também refutavam a validade da consulta ao sócio vascaíno. Nenhum deles participou da mesa diretora neste domingo, que teve apenas Mussa e seus dois secretários.
Desde a convocação até a apresentação de impugnações e análise de recursos no clube, a AGE foi marcada por disputas internas e externas, no poder judiciário. Mussa conseguiu na Justiça a manutenção da data, mas a contratação da empresa era encargo de Campello - porém, foi Mussa quem fez o pagamento. Ele alegou que o presidente não quis contratar a companhia indicada.
Outra questão foi a auditoria externa. Houve indicação de Mussa a Campello. O ge mostrou que não houve contratação de auditoria indicada anteriormente no edital, mas, depois, a presidência da Assembleia Geral apontou empresa para realizar o serviço. Auxiliado por advogado da "Sempre Vasco", Mussa enfrentou série de críticas sobre partidarismo no processo eleitoral e rebateu em nota oficial.
Fonte: geMais lidas
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