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Remo, esporte-fundador do Vasco, passa por dificuldades financeiras

De acordo com informações do site  Lancenet, o remo vascaíno atravessa graves dificuldades financeiras. Os atletas com carteira assinada não recebem há 3 meses e, os sem carteira assinada, há 8 meses. Além disso, o fornecimento de refeições está prejudicado porque o clube deve cerca de R$ 300 mil à empresa responsável pelo serviço. Como se não bastasse, os remadores precisam competir com equipamentos de treino, o que não acontece nos demais clubes.

Um funcionário que não quis se identificar fez o seguinte desabafo sobre a situação do esporte mais antigo do clube:

"É um absurdo o que estão fazendo. Quase toda sexta falam que vão pagar e não pagam. Estão devendo para o cara que fornece alimentação e a comida está a cada dia mais simples. Isso sem falar no material, tanto a parte dos barcos quanto de uniforme. Está abandonado", declarou o funcionário ao Lancenet.

Ainda segundo o relato do Lancenet, numa tentativa de minimizar os problemas, alguns atletas mais experientes do Vasco, da categoria master, têm se cotizado para bancar equipamentos e materiais para que os remadores possam treinar e competir. Os recursos (20 cotas mensais de R$ 100, totalizando R$ 2.000) não passam pelo caixa do clube.

O Vasco tem 46 títulos estaduais no remo, um a menos do que o Flamengo. Nos últimos anos, entretanto, a disputa encontra-se polarizada entre o Rubro-negro e o Botafogo, atual bicampeão e que tem, no total, 6 títulos. A pontuação final do Estadual 2014 foi: Botafogo, 818 pontos; Flamengo, 758 pontos; Vasco, 188 pontos.

Fonte: Netvasco