Recesso em judiciário traz uma pausa para guerra política no Vasco
Chegou a hora do cessar-fogo na guerra judicial travada por situação e oposição do Vasco. O recesso de fim de ano do Judiciário, marcado para quarta-feira, mas que na prática começa hoje, vai até o próximo dia 6. Até lá, Eurico Miranda e Julio Brant terão tempo para prepararem os próximos passos.
Quando a Justiça voltar à ativa, estará nas mãos da desembargadora Márcia Ferreira Alvarenga, da 17ª Câmara Cível, a missão de deliberar a respeito da validade dos votos da urna 7 da eleição cruz-maltina. Existe a expectativa de que ela convoque as partes envolvidas - clube como réu, Fernando Horta, Julio Brant, Alexandre Campello e Faues Cherene Jassus como interessados - para audiência a respeito.
Entre o fim do recesso judicial e o dia 16 de janeiro, quando terminará o mandato atual de Eurico Miranda - a eleição no Conselho Deliberativo deverá acontecer no dia anterior -, há apenas sete dias úteis. Se não houver decisão até lá, os votos da urna 7 estarão valendo e a chapa da situação deverá ser reeleita. Caso ela siga a decisão em primeira instância, pela anulação dos votos, será a oposição a vitoriosa.
Em São Januário, há quem acredite que um novo Conselho Deliberativo será proibido de tomar posse e Eurico Miranda permaneçará presidente interinamente até a Justiça bater o martelo.
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