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Muito além da vaidade...

Novamente em lados opostos, supostas verdades absolutas: a necessidade de união versus o excesso de vaidade. Seja qual for o grupo, torcedores, sócios, envolvimento político ou militância, o diagnóstico é que a união necessária em prol do Vasco não se viabiliza pelo excesso de vaidade.
 
Os discursos, frases, apresentações começam com o orador despindo-se de vaidade. Então, por que tamanho desejo de reprimir a vaidade é incapaz de promover a união?
 
Seria o vascaíno mais vaidoso que os demais?
 
Não há vaidade em outros clubes?
 
O diagnóstico sobre a desunião está correto?
 
Será culpa exclusiva da vaidade?
 
Há, de fato, uma rejeição recíproca que impede a união dos vascaínos. Há quem aceite sair de cena, que, sem vaidade, abre mão do protagonismo, mas não anula suas convicções. Abre mão de seu espaço, mas não de seus princípios.
 
Não se pode desdenhar dos princípios de alguém sob o argumento de se combater a vaidade. A união, sem princípios, por um bem maior não serve. É possível ceder a vez, abrir mão do protagonismo, mas não se pode anular as próprias convicções.
 
Superar a vaidade é viável, impossível é assassinar os próprios princípios.
 
É pública a biografia dos personagens que pedem passagem. O protagonista deve ter autocrítica: represento os valores de milhões de vascaínos? Tenho rejeição?
Ninguém irá se impor goela abaixo em nome da união. Todos são importantes. É preciso um passo atrás.
 
Muito além da vaidade, a desunião se dá pela rejeição àquilo que fere os valores. Não haverá líder rejeitado pela maioria dos seus seguidores.

O Vasco merece a união.

Fonte: SUPERVASCO.COM