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Eurico explica caso de Vaz e diz que não trata com empresário

Eurico explicou a saída de Rafael Vaz - o contrato termina no dia 6 de junho, e não terá renovação. O presidente contou que fez uma proposta pessoalmente para o zagueiro e, diante da ausência de resposta, cancelou a negociação. Ele também disse que não há desconforto especificamente na relação com o empresário do defensor, Reinaldo Pitta, mas que não fala com empresários.

- Eu não falo com empresário. Sou contra isso. Meu pessoal pode até manter contato, etc. Isso é só para dizer que não tenho desconforto nenhum. Tenho desconforto com todos. Empresário cuida lá do seu jogador. Eu não tenho nada contra ele orientar jogador, mas falar comigo não. Nenhuma chance. Eu tive um cuidado especial com o Rafael Vaz. Eu fiz pessoalmente. Chamei o Rafael Vaz, falei direto com ele. Não mandei uma terceira pessoa falar. Chamei o Rafael Vaz e expliquei a ele o seguinte: "você está há três anos no Vasco. Eu cheguei aqui, você estava encostado, com salários atrasados. Regularizei toda a sua situação. Se eu fosse levar em consideração o custo-benefício dos três anos, eu não te faria a proposta que eu vou te fazer. Vou levar em consideração que você teve esse ano um desempenho mais do que satisfatório, e a proposta que eu estou te fazendo não é para renovar o contrato pelo o que você ganha. Eu vou te dar 30% de aumento e essa é a proposta oficial. Você pode falar com quem você quiser, consulta com quem você quiser. Mas você tem prazo". E eu não estou preocupado se ele ia para o Flamengo, pra onde fosse. Disse: você tem prazo para responder até sábado. Ele não me respondeu, terminou minha proposta. Simples - explicou o presidente. 

- A proposta foi feita pessoalmente por mim. Não teve nenhum intermediário no assunto. Eu não estaria à vontade se eu não tivesse chamado o jogador e pessoalmente falado com ele. E mostrando a ele que eu ia fazer isso, mas eu ia propor um salário pra ele que estava acima de muitos jogadores titulares do Vasco, o que distorce todo o meu orçamento que eu tenho aqui. Ele tinha o direito de pensar e responder: quero ou não quero. Não respondeu, estava pensando. Tinha uma situação que eu não ia concordar, que o jogador não era do Vasco. Era 40% do empresário. Tem absurdos no futebol brasileiro que a gente não consegue entender. 40%! O que ele participou na formação do jogador para ter 40% dos direitos? Poderia ser um obstáculo se chegasse pra mim e falasse: eu concordo, mas o empresário vai continuar com 40%. Não, senhor. Essa é a razão. 

Fonte: ge