Futebol

É hoje! Pressionado, Vasco enfrenta o Corinthians

Por pouco o caldeirão de São Januário não explodiu. Após criticar publicamente o goleiro Martín Silva e outros jogadores por suas falhas na derrota para o Palmeiras, o técnico Celso Roth perdeu o apoio e não é mais unanimidade no grupo do Vasco. O ambiente é tenso e já há quem peça a saída do comandante. Neste clima, Roth preparou o time para a partida de quarta-feira, às 22h, contra o Corinthians, no Itaquerão. Mais que a vitória, ele busca também o fim da crise interna na Colina.

A falta de tato ao falar com os jogadores, os xingamentos descabidos e a ausência de diálogo já incomodavam alguns jogadores. Mas, ao substituir Martín Silva — que não foi relacionado para o duelo de hoje —, Aislan e Dagoberto ainda no intervalo e criticar o trio publicamente, afirmando que não pode aceitar mais erros, Celso Roth teria perdido a credibilidade com o grupo.

O assunto é tratado internamente e os insatisfeitos ainda preferem o anonimato. No entanto, ontem, o empresário de Martín, Régis Marques, que também gerencia a carreira de Julio dos Santos e Emanuel Biancucchi, detonou o comandante em seu perfil em uma rede social.

Acusando Roth de ser “ruim”, “covarde” e “arrogante”, o empresário escreveu: “Avisem ao Roth que isso é um time. E time é grupo. Ele não vai se salvar sozinho como está tentando. Perdeu o grupo há anos. Ruim e arrogante.” As críticas não pararam por aí.

“Todo jogo ele manda um atleta para o paredão querendo limpar as mãos. Acho que não aprendeu que coisas internas se resolvem no vestiário”, completou. O atacante Gilberto também admitiu publicamente que a filosofia do treinador determinou a sua saída do clube.

“A cabeça dele é uma, a minha é outra. O que eu sei é que ele me tirou do time. Não gostei de ficar no banco. Quem gosta?”, disse, em entrevista ao site ‘Globoesporte.com’.

‘Fechados’ com Martín Silva, que foi vaiado pela primeira vez, mas que acumula grandes atuações pelo Vasco desde que chegou, no início de 2014, os jogadores teriam exigido mais respeito com os profissionais à comissão técnica.

Fonte: O Dia