Futebol

Decisão de proibir materiais de organizadas pode ser alterada

Embora as organizadas do Vasco tenham recebido um comunicado sobre a proibição de materiais nos jogos do clube como mandante até o fim do ano, o Cruzmaltino ainda não está 100% convicto da decisão. A diretoria pretende analisar partida a partida a situação e não está descartada a liberação nas próximas rodadas de instrumentos de bateria, bandeiras, faixas e camisas alusivas às torcidas.

Na última quarta-feira (26), no empate em 0 a 0 com o Avaí, as organizadas tiveram tal impedimento por determinação do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) após solicitação da própria diretoria vascaína. A medida causou revolta e motivou algumas notas oficiais de torcidas, tendo como principal alvo o presidente Eurico Miranda.

Mesmo com a proibição, o Vasco não conseguiu evitar os protestos. Ao fim do jogo, torcedores voltaram a xingar o dirigente, assim como já havia acontecido na partida contra o CRB, e um tumulto aconteceu no setor social, inclusive envolvendo o filho do mandatário, Eurico Brandão, o Euriquinho.

Para solicitar tal medida, o clube alegou que a ação visou evitar possíveis punições, como a que ocorreu após o duelo com o Santos pela Copa do Brasil, onde o Vasco teve que pagar multa por conta de objetos atirados no gramado.

Questionado sobre a posição da diretoria, o técnico Jorginho preferiu não entrar em polêmica:

"Torcedor jogou junto com o jogo (contra o Avaí). É apaixonado. Quando acontece coisa errada, fala para tirar. Assim que o Jorge Henrique entrou, me chamaram de burro. Quanto à preocupação da diretoria (com as organizadas), tem que estar atento em relação a isso".

Força Jovem segue suspensa

Maior organizada do clube, a Força Jovem segue suspensa dos estádios brasileiros - mas pelo Ministério Público - por uma série de infrações desde o início de 2014. Seu retorno está previsto para o ano que vem.

Fonte: ge