Política

Chapa questiona transparência em casos da diretoria

A derrota vexatória para o Avaí e a saída de Adilson Batista fez com que as chapas eleitorais do clube se manifestassem e expusessem críticas à atual gestão. No sábado, o Casaca de Eurico Miranda publicou uma nota em que o ex-mandatário culpa a diretoria pela má fase. A Sempre Vasco, de Julio Brant, também emitiu comunicado ressaltando a necessidade de mudanças. Neste domingo, foi a vez da Identidade Vasco, de Roberto Monteiro.

Na nota, o recadastramento de sócios é colocado como desculpa para a permanência da atual gestão no clube até as eleições do dia 11 de novembro. O comunicado indaga a a existência de interesses político-eleitorais do presidente Roberto Dinamite, e vantagens pessoais de membros da diretoria "às custas do Vasco". Além disso, questiona a transparência no contrato com a patrocinadora esportiva Umbro.

- O recadastramento de sócios não pode servir como desculpa para a continuação de uma gestão que está acabando com o nosso querido clube. Ao que parece, a atual diretoria não está com nenhuma pressa de fazer o recadastramento. Ele foi anunciado no dia 12 de agosto e, até agora, nada. Não há nenhum resultado concreto desse processo. O que será que está por trás de tamanho descaso? Será que é uma direção tentando se manter no poder com interesses político-eleitorais? Eles prometeram entregar o resultado em 40 dias. Entretanto, 19 dias já se passaram e ninguém se mexeu para nada. Muito pelo contrario. As coisas só ficam cada vez mais confusas. Até a empresa contratada para fazer o recadastramento, que, diga-se de passagem, já andou metida em vários escândalos, se retirou do processo - trecho da nota emitida pela Identidade Vasco.

O clima político permanece agitado no Vasco. No sábado, após o jogo, partidários de Julio Brant relataram agressões de pessoas ligadas a Eurico Miranda na saída das sociais. O Casaca denunciou que seguranças da Sempre Vasco estavam armados.

Fonte: ge