Futebol

Adilson Batista lamenta tabela difícil nas últimas rodadas

Vasco e Cruzeiro entram em campo hoje vivendo realidades opostas. As forças se igualam apenas no peso das duas camisas. Enquanto o primeiro briga desesperadamente para não ser rebaixado, o outro já levou para casa o título do Campeonato Brasileiro.

São 17 posições e 37 pontos de diferença entre os dois times, mas quando a bola rolar neste sábado, às 19h30, no Maracanã, o Vasco reunirá todas suas forças, empurrado por seus torcedores, para bucar a vitória e respirar por pelo menos mais uma semana.

Faltando três rodadas para o fim da competição, só a vitória pode salvar o Vasco, que precisa somar os nove pontos em disputa. Um novo tropeço, que pode praticamente selar o rebaixamento, não passa pela cabeça dos jogadores e da comissão técnica, que trabalhou exaustivamente durante a semana para preparar o time.

Para motivar o grupo, o técnico Adilson Batista evoca seu currículo. Ele já livrou Grêmio, Paysandu e Figueirense da degola em 2003, 2004 e 2005, respectivamente. “Tenho experiência em momentos como esse e já cheguei a ter 93% de chance de queda. Sou persistente e sei que é possível escapar”, garantiu o treinador.

O fato de o Cruzeiro prometer mandar a campo um time misto, com a defesa reserva e sem Dagoberto e Borges, não diminui o respeito do Vasco. Adilson alerta para o perigo de enfrentar um time que, em teoria, entrará em campo sem ser pressionado.

“O time deles tem grandes jogadores e vai dificultar a nossa vida. Teremos de atuar bem para ganhar. O Cruzeiro pode estar relaxado, mas todos lá são profissionais e vão cobrar o resultado”, afirmou o comandante vascaíno, que esteve no clube mineiro entre 2008 e 2010.

“O Vasco pegou uma tabela mais difícil em relação aos concorrentes. Pegamos Santos, Grêmio, que não vencia há seis jogos, e Corinthians, na despedida do Tite. Agora teremos o campeão brasileiro. Eu só vivenciei dificuldades até agora, mas vejo a vontade do time em sair dessa situação”, completou.

Fonte: O Dia Online